Diretor da Federação dos Rodoviários afirma que transporte coletivo não passa por crise

No ano passado os caminhoneiros de todo país fizeram paralisações para protestar contra o baixo valor pago pelos fretes, o aumento dos custos de manutenção dos veículos, e no óleo diesel e nos pedágios.

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Milhares de trabalhadores deixaram carretas e caminhões às margens das rodovias e em alguns trechos impediram o tráfego de veículos temporariamente. A indignação com a atual situação é geral.

O Governo Federal desconversou todo o tempo e nunca atendeu de fato as reivindicações daqueles que transportam a maior parte da produção do Brasil nas rodovias. Enquanto isso os líderes sindicais continuam lutando por melhores condições de trabalho para a categoria.

Segundo Erivaldo Adame da Silva, diretor das Relações de Trabalho da Federação dos Rodoviários de Minas Gerais, o transporte coletivo não vem registrando desemprego, enquanto o ramo de cargas sofreu uma redução:

Erivaldo Adame da Silva
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O sindicalista ressalta que as entidades representativas continuam lutando por melhores salários, planos de saúde, participação nos lucros e jornada de trabalho reduzida. Ele espera que em 2016 as coisas comecem a melhorar:

Erivaldo Adame da Silva
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Erivaldo Adame da Silva afirmou que não existe crise para as empresas de transporte coletivo, o que geralmente é alegado pelos patrões. Ele frisa que o salário dos profissionais em Pará de Minas infelizmente está defasado:

Erivaldo Adame da Silva
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O setor de transporte ocupa hoje o quinto lugar no rol das atividades essenciais para o Brasil e é responsável por 3,5% do PIB – Produto Interno Bruto. Das 90 milhões de viagens terrestres realizadas diariamente no país, 92% são através de ônibus, 4%de Metrô e outros 4% pelo transporte Ferroviário e outros modais.