Pará de Minas segue na onda vermelha na macro e microrregião pela segunda semana seguida, mas não cumpre o plano

O Portal GRNEWS apurou que a confirmação veio na manhã desta quinta-feira (21) e deveria passar a valer a partir de sábado, 23 de janeiro, caso o município cumprisse as determinações do plano Minas Consciente. Pará de Minas continua, pela segunda semana consecutiva, enquadrada na onda Vermelha tanto pela macro como pela microrregião de acordo com o Governo de MG.

A situação em Pará de Minas é preocupante com aumento de casos suspeitos, confirmados e óbitos. O boletim divulgado ontem (20) pela Secretaria Municipal de Saúde confirmou mais duas mortes por Covid-19 em 24 horas. Apesar dos números desfavoráveis e da saúde da população estar em risco, a gestão municipal toma decisões por meio de decretos assinados pelo prefeito Elias Diniz (PSD) e pelo procurador-geral do Município Hernando Fernandes da Silva, que não são médicos, e sem ouvir o comitê e mantém tudo aberto. Lembrando que o comitê também não conta com um infectologista para opinar com base na ciência. As decisões são pautadas somente na economia, e não na saúde da população.

O plano Minas Consciente é atualizado semanalmente após análises de taxas de incidência da doença no estado, tomando por base cada região. São avaliados também o número de pessoas infectadas com a doença e de leitos ocupados tanto de CTI como de enfermaria.

SESMG / Reprodução

Pará de Minas está nesta fase restritiva do plano e desde 16 de janeiro os serviços não essenciais deveriam estar fechados para evitar aglomerações, mas em um péssimo exemplo a gestão municipal não cumpre as regras do plano que ela decidiu aderir. Dando total prioridade a economia e não a saúde, Pará de Minas não alterou o funcionamento do comércio e mantém tudo aberto contribuindo para a propagação do novo coronavírus. Para justificar porque não cumpriu mais uma vez o Minas Consciente, mesmo enquadrado na macro e na microrregião como onda vermelha, o Município usou como bengala de apoio para não cumprir o plano um decreto que estava em vigência, e disse que este seria seguido, mesmo não tendo aval do Estado para definir este tipo de situação.

Mas este mesmo decreto venceu na terça-feira (19) e desde então não há nova determinação municipal e nem segue as recomendações estaduais.

Como o decreto municipal também caducou e o comitê não se manifesta desde o ano passado, muitos comerciantes, como proprietários de bares, restaurantes e lanchonetes, que só funcionariam até as 21 horas por exemplo, estão sem saber o que fazer. O decreto que os mantem abertos até certo horário venceu e se fosse seguir o que manda a determinação do Estado, além deles, o comércio em geral estaria fechado.

É que na onda Vermelha se mantém abertos apenas serviços considerados essenciais. Agora é esperar para saber sobre um possível posicionamento do município nesta quinta-feira, 21 de janeiro.

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