GRNEWS TV: O poder da agroindústria familiar como base da segurança alimentar em Minas Gerais

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Yuri Guilherme de Paula, Fiscal Assistente Agropecuário do IMA, Mauricio Fernandes Lacerda e Cintia Alves Fernandes Lacerda, proprietários da Imperial Mel, falaram sobre o processo de cadastro e registro da agroindústria familiar.

Desvendando a agroindústria familiar: um gigante muitas vezes invisível
A agroindústria familiar é um pilar fundamental da segurança alimentar, especialmente em Minas Gerais. Muitas pessoas que se mudaram para o campo após a pandemia ou já estavam lá começaram a produzir alimentos em pequena escala, seja criando galinhas, ovos, abelhas ou fazendo queijos. Mas o que exatamente caracteriza essa atividade?

Dados da Emater de 2021 revelam que, das 36,6 mil agroindústrias existentes no estado, impressionantes 92,2% são familiares. Isso contraria o senso comum de que as grandes empresas são as únicas responsáveis por colocar comida na mesa dos consumidores. Na verdade, a agricultura familiar mineira é predominante, com 48% das agroindústrias produzindo itens de origem vegetal, como cachaça, melado e rapadura, e 52% dedicadas a produtos de origem animal.

A obrigatoriedade do registro e as características da agroindústria familiar
Para produtos de origem animal, como leite e derivados, ovos, mel, carne e pescados, o registro do estabelecimento é obrigatório. Mas como uma agroindústria familiar se enquadra na legislação? Basicamente, ela é caracterizada por ter gestão e trabalho predominantemente familiares, uma área útil de produção que não ultrapasse 250 metros quadrados e pode ser rural ou urbana. O processo abrange desde a recepção da matéria-prima até a embalagem e comercialização final do produto.

O início da jornada: paixão e tradição na apicultura
A história da agroindústria de mel e seus derivados de Cíntia e Maurício é um exemplo de como a paixão pode mover montanhas. O marido de Cíntia já mexia com abelhas desde os 12 anos, seguindo uma tradição familiar. O que começou como um hobby, com apenas duas colmeias para consumo próprio em um sítio, se transformou em um projeto de vida. A paixão pela apicultura era tão grande que ele sempre dizia: “Eu ainda vou viver de apicultura”. Esse amor pela atividade é o que impulsiona muitos produtores familiares, garantindo que o alimento chegue à mesa dos brasileiros com qualidade e dedicação.

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