Polícia Civil de Pará de Minas conclui inquérito e esclarece assassinato do advogado Arthur Wallace
O advogado Arthur Wallace Barbosa Vieira foi assassinado com quatro tiros a queima roupa na tarde do dia 30 de junho de 2016. O crime aconteceu na esquina da rua José Correia de Amorim Neto com Geraldo Campos de Almeida, no bairro Recanto da Lagoa.
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O operador do Direito foi até o local depois de receber uma ligação. Durante a conversa, a vítima foi informada que receberia uma quantia em dinheiro de honorários advocatícios e acabou sendo surpreendida por dois indivíduos armados.
Arthur Wallace foi encontrado caído sob a motocicleta. Ao chegarem ao local, policiais militares só conseguiram a informação de que dois indivíduos em um veículo efetuaram os disparos e fugiram. O local foi escolhido estrategicamente por ser pouco movimentado e não possuir câmeras.
O delegado Douglas Valério de Barcelos afirma que o inquérito chegou ao final e todos os detalhes sobre o crime foram esclarecidos. Foram colhidas diversas informações e identificados o mandante do crime e os dois executores da vítima:
Douglas Valério de Barcelos
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De acordo com as investigações, o mandante do crime está preso na penitenciária Nelson Hungria em Contagem e de dentro da cela ordenou que os dois indivíduos tirassem a vida do paraminense através de uma emboscada:
Douglas Valério de Barcelos
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O crime aconteceu por ciúmes do criminoso com o advogado. O autor recebeu a informação de que Arthur teria um caso com sua ex-namorada:
Douglas Valério de Barcelos
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O suspeito de mandar matar Arthur Wallace cumpre pena pelo crime de tráfico de drogas. A ex-namorada do preso conheceu o advogado e começou o contato para que fosse dada assistência jurídica ao processo:
Douglas Valério de Barcelos
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A Polícia Civil conseguiu informações importantes para ajudar no esclarecimento dos fatos por meio do telefone celular de Arthur Wallace. O aparelho não foi levado pelos criminosos após a execução da vítima:
Douglas Valério de Barcelos
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Sobre a ex-namorada do mandante do crime, as investigações constataram que a mulher não é suspeita de ter participação no assassinato. Ela disse que só manteve alguns contatos com o advogado:
Douglas Valério de Barcelos
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Carlos Henrique Gomes Bueno, delegado Regional da Polícia Civil de Pará de Minas, revela que foram 10 meses de investigações detalhadas para chegar a uma conclusão precisa e agora o processo será remetido para a Justiça:
Carlos Henrique Gomes Bueno
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Djlama Fulgêncio Filho, presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pará de Minas, esteve no local no dia do crime e vem acompanhando todo o processo. Ele destacou a eficiência dos trabalhos realizados e aguarda o posicionamento do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na Comarca de Pará de Minas:
Djalma Fulgêncio Filho
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Ele explica que os advogados paraminenses exercem suas funções tranquilamente. Nesse caso específico ficou comprovado que o crime aconteceu por questões pessoais contra o profissional:
Djalma Fulgêncio Filho
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O comerciante Milton Geraldo da Silva foi uma das pessoas que teve contato com Arthur Wallace momentos antes da execução. Ele lembra que o advogado estava em sua lanchonete e saiu às pressas depois de receber uma ligação:
Milton Geraldo da Silva
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Agora o processo será enviado para apreciação do Ministério Público, que poderá apresentar denúncia ao Judiciário. A partir daí os suspeitos poderão ser tornar réus e responder pelo crime cometido. Os três acusados cumprem pena nas penitenciárias em Contagem e São Joaquim de Bicas.
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