Psicólogos, profissionais da saúde e assistência social discutem casos de suicídio em Pará de Minas
Nesta quarta-feira, 17 maio, foi realizado no plenário da Câmara Municipal de Pará de Minas um encontro para marcar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que será lembrado nesta quinta-feira, 18 de maio.
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Trata-se de uma luta pelos direitos das pessoas que possuem algum tipo de sofrimento mental. Devido ao preconceito foi criada a ideia de que pessoas com transtornos mentais deveriam ser isoladas e tratadas com tortura.
Em muitos casos eram usados fortes remédios para dopar os pacientes. O tratamento era desumano e cruel. O movimento teve início em 1987 com o surgimento do lema “Por uma sociedade sem manicômios”.
O encontro contou com a participação de profissionais da área de psicologia, que aproveitaram a oportunidade para abordar o tema: “O suicídio em tempos de felicidade obrigatória”.
A psicóloga Carla Gomes Ferreira, coordenadora municipal de Saúde Mental, explica que as discussões em torno do suicídio vieram à tona depois que o jogo Baleia Azul começou a se propagar pelas redes sociais e a fazer vítimas:
Carla Gomes Ferreira
lutaantimanicomialcarlagomes
A psicóloga Michele Mileib de Vasconcelos proferiu uma palestra destacando os métodos preventivos para os casos de suicídio. As informações foram direcionadas aos profissionais da saúde e da assistência social:
Michele Mileib de Vasconcelos
lutaantimanicomialmichelemileib
O jogo Baleia Azul continua fazendo vítimas pelo Brasil. Ele possui várias etapas com diferentes desafios e o último deles motiva os jogadores a tirarem a própria vida. Na maioria dos casos, os alvejados são adolescentes entre 12 e 14 anos. Em declaração recente, o criador do Balei Azul afirmou que está contribuindo para “limpar o mundo”.
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