Pais com guarda compartilhada devem entrar em acordo na pandemia pelo bem estar dos filhos, diz advogada
WhatsAppA pandemia do novo coronavírus (COVID-19) trouxe, além dos problemas envolvendo a saúde e a importância da higiene pessoal, questões sobre a preparação de estados e municípios frente a um problema mundial, desemprego, fechamento de empresas e várias outras situações.
A questão financeira é problema na maioria das famílias. Casais que se separaram ou apenas tem filhos em comum, tiveram que se adaptar. Em meio a uma pandemia mundial as visitas aos filhos estão mais restritas ou nem mesmo acontecendo.
Nos escritórios de advocacia cresceu a demanda por pais que querem diminuir o valor da pensão neste momento em que ficaram desempregados ou tiveram seus salários reduzidos, ou tirar dúvidas sobre guarda compartilhada.
Esta última está se tornando um verdadeiro problema, já que várias questões estão envolvidas na guarda. Do trajeto da criança até a casa do pai ou da mãe à situação em que o filho viverá por um tempo naquela casa.
O Portal GRNEWS conversou com a advogada especialista em Direito da Família Janine Batista Lemos que explica que como o momento é único, ainda não há leis especificas para estes casos:
Janine Batista Lemos
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Mais uma vez a advogada destaca que os pais devem entrar em consenso pensando sempre no que é melhor para a criança:
Janine Batista Lemos
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Em todas as situações envolvendo filhos, os pais devem manter um acordo sempre pensando no bem estar da criança. Como a advogada informou, muitos se aproveitam da pandemia para promover a alienação parental. Para psicólogos é considerada também uma forma de abuso onde a criança fica confusa e dependendo da intensidade os impactos podem ser fracasso escolar, sentimento de desespero, falta de organização e até mesmo depressão.
A lei de alienação parental completou em 2020, 10 anos e foi criada para garantir uma boa convivência entre pais e filhos. Quem infringe a lei é advertido, multado, e pode até mesmo ter a autoridade parental suspensa.
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