Venda de veículos segue estável e mercado só vai melhorar com a retomada do crescimento econômico

Os dados mais recentes divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) no dia 6 de abril, registraram aumento das vendas do mercado interno. Isso se deve ao fato de o mês de março ter um número maior de dias úteis (23) e, também ao crescimento do número de empresas que aproveitam promoções para renovar às frotas. No mercado brasileiro as vendas também superaram as registradas em fevereiro, com alta de 39,4% e venda de 189,1 mil unidades. Mas no trimestre, a retração é de 1,9%.

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As montadoras instaladas no Brasil ampliaram a produção do setor em março, com a saída das fábricas de 234,7 mil veículos, número 17,1% maior do que em fevereiro de 2017, e 18,1% acima de igual período do ano passado. Nos primeiros três meses do ano foram produzidas 491,7 mil veículos, 24% mais do que no mesmo período de 2016. O bom desempenho foi puxado pelas exportações.

O governo federal está confiante que o mercado de automóveis vai melhora em breve. Mas este otimismo da equipe econômica do governo Michel Temer é acompanhado de perto pelos empresários e investidores.

Muitos acreditam que as boas notícias contribuem para melhorar o mercado de veículos, como avalia Silvino Barroso Pereira Neto, gerente de Vendas da PAVEPE, concessionária Fiat em Pará de Minas:

Silvino Barroso Pereira Neto
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Acrescenta que nos dias atuais os clientes pensam muito antes de realizar a troca do carro usado por um modelo novo. A compra do veículo zero quilômetro também é calculado na ponta do lápis:

Silvino Barroso Pereira Neto
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Os proprietários de veículos com poucos quilômetros rodados estão optando por fazer uma revisão geral. O objetivo é ficar mais tempo com o carro e aguardar a economia melhorar para fazer a troca por um novo:

Silvino Barroso Pereira Neto
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Ainda de acordo com os dados mais recentes divulgados pela Anfavea, o número de trabalhadores do setor automobilístico diminuiu 6%, nos últimos 12 meses, atingindo em março uma base de 121,1 mil empregados, mesmo com a alta na produção de veículos. A entidade justifica que as empresas estão investindo mais em produtividade.