Queda de inflação e de juros anunciados pelo governo ainda não beneficiaram o consumidor final
Durante o ano de 2016 a economia brasileira enfrentou uma forte crise. Os problemas de corrupção e desmandos ligados a política também contribuíram para a recessão e o aumento significativo do desemprego.
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Apesar das expectativas de recuperação da economia do país, como apregoa o governo federal, em relação ao ano passado, os primeiros meses de 2017 não sinalizam o fim imediato da crise financeira.
Os especialistas preveem uma alta de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma de tudo que é produzido no Brasil. Esse índice aponta para uma lenta recuperação da economia.
A indústria, a prestação de serviços e o comércio vêm sofrendo com os impactos negativos da recessão. Mesmo com a redução da inflação e a queda dos juros, os consumidores continuam reclamando dos altos preços. Além disso, os economistas apontam que a queda da Taxa SELIC não beneficiou em nada o consumidor que compra a prazo.
O mesmo pode se dizer de outros setores. Quem tem o hábito de frequentar supermercados nota que o dinheiro continua curto. Muitas vezes, a dona de casa constata que para levar os mesmos itens da lista de produtos que ela adquiriu no mês passado, é preciso desembolsar mais dinheiro.
Isso sem falar em bandeira vermelha da energia elétrica, aumento no preço das passagens do transportes coletivo urbano, impostos e tantas outras obrigações dispendiosas para as famílias que estão com a receita cada vez mais escassa.
A reportagem do Portal GRNEWS ouviu algumas pessoas sobre a situação econômica que aflige a maioria dos paraminenses. A vendedora Cláudia Duarte afirma que os preços dos produtos nos supermercados estão cada vez mais caros. Para ela, o governo acaba ludibriando a população ao divulgar indicadores econômicos mais positivos:
Cláudia Duarte
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Já o autônomo Geraldo Lúcio Soares acredita que alguns produtos estão mais baratos. No entanto, isso não significa que as coisas melhoraram. Argumenta que em Pará de Minas a passagem de ônibus urbano está bem mais cara e as reformas propostas pelo governo federal deverão dificultar muito a vida dos mais pobres:
Geraldo Lúcio Soares
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O economista Eduardo de Almeida Leite explica que a redução da inflação anunciada pelo governo federal não significa que os preços de produtos e serviços serão reduzidos. E caso isso ocorra, a queda de preço será menor:
Eduardo de Almeida Leite
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O especialista ressalta que a retomada do crescimento econômico ocorrerá de forma gradativa. Como são diversos fatores que influenciam o mercado financeiro, é preciso ter muita paciência e aguardar as mudanças futuras:
Eduardo de Almeida Leite
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O Brasil está criando algumas condições para que o setor produtivo volte a funcionar a todo vapor. Entretanto, os grandes investidores aguardam o desfecho da crise política em Brasília, principalmente no que se refere à Operação Lava Jato:
Eduardo de Almeida Leite
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Para superar a crise o governo já aprovou a PEC 55 que limita os gastos públicos durante os próximos 20 anos. Agora estão sendo propostas reformas da Previdência, Trabalhista, Tributária e Política.
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