Aposentados paraminenses não querem antecipação do 13º salário; comerciantes aprovam a medida
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) decretou nesta sexta-feira, 13 de março, situação de emergência em saúde público em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Publicada no Diário Oficial de Minas Gerais, várias medidas podem ser tomadas a partir da decretação, como realização compulsória de exames, coleta de amostras clínicas, testes e vacinação. O estado tem dois casos confirmados da doença e outros 117 são investigados.
O governo federal também já criou ações para reduzir o impacto da epidemia do novo coronavírus no país. Entre elas está a antecipação do 13º salário a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o Ministério da Economia, as medidas iniciais são dedicadas à parcela da população mais vulnerável à pandemia, ou seja, os idosos.
A primeira parcela do 13º salário é paga em julho, mas será antecipada para abril e o governo estima desembolsar R$ 23 bilhões.
Diante disso a reportagem do Portal GRNEWS ouviu paraminenses e constatou que muita gente ficou feliz que receberá adiantado o valor aguardado para o meio do ano, enquanto outros não querem de forma alguma, pois descontrola o bolso no fim do ano.
Esta é a opinião da aposentada Maria de Fátima Alves que não quer o valor adiantado em abril, para não ficar endividada no fim do ano:
Maria de Fátima Alves
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José Airton Rosa também não concorda com a antecipação, pois quer gastar tudo de uma só vez:
José Airton Rosa
joseairtonantecipa121
Já os comerciantes veem com bons olhos a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas. Os meses de março e abril não possuem datas comemorativas importantes para o comércio e consequentemente há queda nas vendas em muitos setores.
O pagamento antecipado animou empresários que esperam faturar mais nas próximas semanas, como conta o presidente da Associação Empresarial de Pará de Minas (Ascipam), José Misael de Almeida:
José Misael de Almeida
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O governo federal também suspendeu por 120 dias a prova de vida dos beneficiários do INSS e vai propor ao Conselho Nacional de Previdência Social uma redução dos juros máximos do empréstimo consignado.
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