GRNEWS TV: Confissão é um ato de humildade e um desejo profundo de ser ouvido

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, Padre Hedvan Richardson de Souza Lucas, Administrador da Paróquia de São Francisco e Vigário responsável pela Forania Nossa Senhora da Piedade, citou que falar de si mesmo nem sempre é fácil. Durante a confissão, muitos fiéis enfrentam o nervosismo, esquecem o que queriam dizer ou simplesmente desabafam sobre a vida. Em alguns casos, a pessoa não chega a relatar pecados, mas deseja, acima de tudo, ser ouvida. Isso revela uma dimensão humana do sacramento: além da busca pela reconciliação com Deus, há também o anseio por acolhimento, por alguém que escute com atenção e respeito, sem julgamentos.
Humildade: a virtude presente em cada fila de confissão
Independentemente do conteúdo da fala, todos que se dirigem ao confessionário carregam uma virtude em comum: a humildade. Ninguém se confessa por orgulho, mas por reconhecer suas falhas e desejar mudar. Esse gesto é, por si só, um sinal de fé viva e coragem interior. Admitir erros, pedir perdão e desejar recomeçar exige um coração sincero e aberto à graça. Por isso, cada confissão é um ato de reconciliação que fortalece a alma e transforma vidas.
Dom José Belvino: um pastor que sabia ouvir com o coração
O saudoso Dom José Belvino, bispo emérito da Diocese, deixou muitos ensinamentos sobre o ministério da escuta. Em uma confissão, ouviu atentamente uma fiel que falou sem parar. No fim, ela o agradeceu pelas “belas palavras” que ele nem chegou a dizer. O que marcou foi sua escuta silenciosa, que acolheu com carinho e respeito. Dom José entendia que, muitas vezes, o silêncio é mais poderoso do que qualquer sermão.
Memórias e afeto: quando o pastor se faz próximo do povo
Dom José também era conhecido por suas histórias e seu jeito bem-humorado. Em uma entrevista, brincou dizendo: “Já estou no fim da vida”, arrancando risos de quem o acompanhava. Tinha uma coluna de “historinhas” no jornal da Diocese, onde misturava sabedoria e simplicidade. Era um bispo que sabia falar a linguagem do povo, trazendo leveza até nos assuntos mais sérios — e isso fazia dele uma figura tão querida e respeitada por todos.
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