Ao contrário de sindicalistas e da maioria da população, deputado federal defende reforma Trabalhista


Nos últimos anos o Brasil tem mergulhado em uma crise econômica e política sem precedentes. O segundo mandato da presidente da república cassada, Dilma Rousseff (PT) tem sido um verdadeiro desastre histórico.

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Ela foi sucedida pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), que chegou ao poder após um traumático processo de impeachment. O peemedebista enfrenta baixa popularidade e resistência em projetos de reformas.

A meta é alterar as regras trabalhistas e na concessão de benefícios por parte da Previdência Social. As propostas já motivaram diversas manifestações de rua que são contrárias e pedem a não aprovação delas.

Enquanto isso a Operação Lava Jato vem divulgando diversas denúncias de corrupção em delações premiadas. Vários políticos já foram citados, entre eles ministros e até o presidente Michel Temer, denunciado pela Procuradoria Geral da República por crime de corrupção passiva.

A economia continua sendo muito afetada porque os investidores acompanham a sensação de insegurança no país. Especialistas dizem ainda que a denuncia por corrupção passiva contra o presidente da República Michel Temer, o primeiro no exercício do mandato a ser denunciado, fará com que as agências de classificação de risco rebaixe ainda mais as notas do Brasil. O mercado financeiro precifica tudo isso e aguarda uma definição da classe política, mas os escândalos parecem não ter fim.

As reformas propostas pelo governo federal são classificadas como retrocesso pela classe trabalhadora que não concorda em pagar a conta das reformas Trabalhista e da Previdência. Pesquisas indicam que a maioria da população brasileira é contra as reformas propostas pelo governo federal.

Por outro lado, o deputado federal Diego Andrade (PSD) concorda que a situação política em Brasília está muito delicada, mas ao contrário dos sindicalistas e a maioria dos trabalhadores, ele defende a reforma Trabalhista:


Diego Andrade
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Em relação à reforma da Previdência Social, o parlamentar acredita que o grande erro seria discutir a questão no setor público e privado ao mesmo tempo. Para ele o ideal seria debater proposta de forma separada:

Diego Andrade
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Alguns especialistas acreditam que diante das polêmicas delações de Joesley Batista, proprietário da empresa JBS, o projeto da reforma da Previdência deverá ficar para 2019, pois não há um clima favorável para a votação no Congresso Nacional com o presidente da República denunciado por corrupção passiva, assim como vários ministros, assessores e parlamentares que o cercam.

E como nada é ruim que não possa piorar, o presidente Michel Temer além das possíveis delações de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro que estariam negociando estes acordos para falar o que sabem, na tarde desta segunda (3), o ex-ministro Geddel Vieira Lima, pessoa muito próxima de Michel Temer e citado em diversos inquéritos, foi preso pela Polícia Federal na Bahia. Há alguns dias, foi cogitado que ele também temia ser preso e estaria negociando uma delação premiada. Porém, o ex-ministro preso nesta tarde negou que estivesse tentando qualquer acordo nesse sentido.

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