Piracema termina com balanço positivo na região e Polícia de Meio Ambiente alerta sobre locais proibidos para pesca
Durante quatro meses a pesca ficou restrita nas bacias hidrográficas do Leste de Minas Gerais e também dos rios Grande, Paranaíba e São Francisco. Durante a vigência do período de reprodução de peixes, a chamada Piracema, somente espécies alóctones, exóticas, híbridas e autóctones, todas não nativas, e no limite de três quilos diários, puderam ser pescadas.
Além disso os pescadores também tinham restrito o uso de equipamentos como redes, e só podiam pescar em trechos com distância mínima de mil metros dos rios, represas, barragens e lagoas.
A Piracema tem o objetivo de manter a salvo o ecossistema das bacias e daí a necessidade de manter estas restrições durante estes quatro meses do ano, como contou ao Portal GRNEWS, sargento Adriano Dutra do 3º Grupamento de Polícia de Meio Ambiente:
Adriano Dutra
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Durante todo o período da Piracema, nas cidades sob responsabilidade do Grupamento, apenas uma ocorrência foi registrada:
Adriano Dutra
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As águas do Paraopeba ficaram comprometidas após o rompimento da barragem em Brumadinho em janeiro de 2019. Desde então estudos mostraram que a água é imprópria para consumo tanto animal quanto humano.
Sargento Adriano Dutra reforça a importância das pessoas se manterem afastadas, inclusive com a proibição de banhos no rio:
Adriano Dutra
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Caso o pescador, amador ou profissional, tenha dúvidas a respeito dos locais permitidos para pescar na região de Pará de Minas, mesmo após o fim da Piracema, pode ligar no telefone (37) 3236-2230.
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