Pará de Minas distribuirá repelentes para gestantes na rede pública de Saúde; veja orientações sobre o uso e eficácia
Os repelentes aplicados na pele são considerados parte dos cuidados preventivos contra Dengue, Chikungunya e Zika. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não existe nenhum impedimento para a utilização desses produtos por mulheres grávidas, desde que os repelentes estejam devidamente registrados na Anvisa.
Porém, as recomendações de uso descritas no rótulo de cada produto devem ser seguidas à risca. Os produtos à base de DEET não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Entre 2 anos e 12 anos, a concentração máxima do produto deve ser de 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia.
Outros princípios ativos mais recorrentes em repelentes no Brasil são utilizados em cosméticos, além de óleos essenciais, como citronela. Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, estes princípios são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos conforme regulamentação do setor.
O Município de Pará de Minas tem realizado diversas ações para combater o mosquito transmissor da Dengue e outras doenças, entre elas o início da aplicação do fumacê em áreas mais críticas, com maior incidência de focos do Aedes aegypti.
A enfermeira e Referência Técnica da Secretaria Municipal de Saúde, Ana Clara Teles Meytre, destaca a preocupação com as gestantes em meio a esta sexta epidemia de Dengue em Pará de Minas. Acrescenta que em mais uma frente, serão distribuídos repelentes para as mulheres grávidas que fazem o acompanhamento na rede pública de Saúde:
Ana Clara Teles Meytre
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O prefeito Elias Diniz (PSD) reforça a distribuição de repelentes para as gestantes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), em mais uma ação para conter o avanço dos casos de Dengue e Febre Chinkungunya em Pará de Minas:
Elias Diniz
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Veja alguns cuidados devem ser observados no uso de repelentes contra Dengue, Chikungunya e Zika:
Repelentes devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa;
A reaplicação deve ser realizada de acordo com indicação de cada fabricante;
Para aplicação da forma spray no rosto ou em crianças, o ideal é aplicar primeiro na mão e depois espalhar no corpo, lembrando sempre de lavar as mãos com água e sabão depois da aplicação.
Em caso de contato com os olhos, é importante lavar imediatamente a área com água corrente.
Repelentes ambientais e inseticidas “naturais” não são eficazes
Repelentes ambientais, produtos usados para afastar os mosquitos, são encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas de aparelhos elétricos e também podem ser adotados no combate ao mosquito Aedes aegypti, desde que registrados na Anvisa e sejam obedecidos todos os cuidados e precauções descritas nos rótulos dos produtos.
Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa, até o momento. Portanto, todos os produtos anunciados como “naturais”, comumente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos, não estão aprovados pela Agência e não possuem eficácia comprovada.
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