Preço do quilo do feijão dispara nos supermercados e assusta consumidores paraminenses

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O preço do quilo do tradicional feijão carioca explodiu em Minas Gerais nos últimos dias. No Estado, a saca de 60 quilos chegou a R$ 480,00 e este é o maior preço desde o ano de 2008.

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Um dos fatores que vem contribuindo para a alta é a falta do produto no mercado. A falta de chuvas também afetou drasticamente o mercado e a colheita foi menos generosa nos últimos meses.

Como o mercado segue a velha lei da oferta e da procura, com pouca oferta o grão fica mais caro. Em Pará de Minas alguns supermercados estão vendendo o quilo de feijão a R$ 10,98 e os consumidores estão assustados. Até porque em outros locais do país o quilo do feijão já superou R$ 14,00.

Daniel de Oliveira foi às compras e constatou a alta dos preços dos produtos alimentícios. Ele ressalta que o valor do feijão está ficando cada vez mais caro e a situação se agrava com a crise econômica do país:

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Daniel de Oliveira
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Denise Agostinho de Matos conta que nos últimos dias o valor do quilo do feijão está assustador. Para ela, os consumidores deveriam parar de comprar feijão, para forçar uma queda nos preços:

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Denise Agostinho de Matos
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Lúcio Roseno da Silva fez as contas e disse que muitos pais de família não terão condições de sustentar os filhos por causa dos altos valores dos produtos ofertados nas gôndolas de supermercados:

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Lúcio Roseno da Silva
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Para Nayara Mendes da Silva o arroz e o feijão são o prato principal dos brasileiros e não pode faltar na mesa. Ela explica que a melhor opção do momento é comprar um feijão de melhor qualidade e em menor quantidade:

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Nayara Mendes da Silva
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Maria José estava revoltada com os altos preços dos produtos da cesta básica. Ela afirma que a população mais pobre não dará conta de adquirir os alimentos, em especial aqueles que fazem uso de medicamentos contínuos:

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Maria José
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Segundo especialistas, o mercado do feijão continuará em alta até dezembro deste ano devido a falta de grãos no mercado. Porém, os preços atuais estão fora do normal do que é praticado por produtores e revendedores.

Aqueles que defendiam o afastamento da presidente Dilma Rousseff afirmavam que com a saída dela a situação para a população mais carente ficaria melhor. Porém, o que se vê com Michel Temer como presidente interino é justamente o contrário. As pessoas de baixa renda estão lutando para sobreviver, enquanto uma pequena parcela fatura alto com a crise. Para piorar Temer apoiou reajustes para servidores do Judiciário, Executivo e Legislativo que custarão quase R$ 60 bilhões aos cofres públicos, beneficiando justamente aqueles que já recebiam altos salários. Por enquanto, não se nota melhora com a troca de governo.

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