Sem dinheiro, HNSC fecha as portas de plantões do pronto socorro, pediatria, ortopedia, anestesia e maternidade


Segunda-feira, 6 de novembro de 2017, data que entra para a história da saúde pública em Pará de Minas. Logo pela manhã foi afixado um aviso na portaria do Pronto Socorro do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).

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O comunicado informava a suspensão dos atendimentos de urgências e emergências. Também foi colocado em local bem visível uma nota de esclarecimento assinada pela diretoria da entidade de saúde.

O HNSC é referência no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da microrregião. O impacto do fim dos atendimentos nos plantões da instituição afetará toda a área de saúde da região.

A diretoria do único hospital da cidade não chegou a um acordo com a Secretaria Municipal de Saúde durante as negociações referentes aos repasses de verbas para custeio dos serviços. Isso resultou na adoção da medida drástica.

A população está sem os plantões do pronto socorro, pediatria, ortopedia, anestesia e maternidade. Foi mantido em funcionamento apenas o plantão da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O HNSC encaminhou um ofício a Secretaria Municipal de Saúde, a Superintendência Regional de Saúde em Divinópolis, ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e as unidades de resgate como Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e grupo de resgate Anjos do Asfalto.

O provedor do HNSC, Osvaldo Alves Leite, reafirma a decisão de não atender os casos de urgência e emergência no hospital de Pará de Minas. Afirma que os médicos aderiram à decisão da diretoria e aguardam uma solução para o problema:


Osvaldo Alves Leite
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Sobre os pacientes do SUS que chegam ao HNSC, o provedor disse que todos são devidamente informados da suspensão dos atendimentos e encaminhados para a UPA. Ressalta que até a manhã desta segunda-feira (6) não tinha sido procurado por nenhum representante da prefeitura para conversar:

Osvaldo Alves Leite
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A UPA 24 horas não tem estrutura para atender uma demanda tão grande e nem condições de internar pacientes. Enquanto isso o poder público e a diretoria do HNSC não chegam a um denominador comum.

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