GRNEWS TV: Surto de Diarreia Aguda em Pará de Minas acende sinal de alerta; Vigilância Epidemiológica orienta sobre sintomas e tratamento

Durante participação no videocast Papo com Geraldo Rodrigues, apresentado de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, pelo canal GRNEWS no YouTube, a enfermeira Karina Merlin, do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde alertou repassou orientações importantes à população devido ao surto de casos da Doença Diarreia Aguda (DDA) em Pará de Minas.

Triplo de ocorrências em agosto preocupa autoridades de saúde
O número de casos de Doença Diarreica Aguda (DDA) em Pará de Minas cresceu de forma preocupante nos últimos meses. De acordo com a enfermeira Karina Merlin, do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, o total de registros triplicou em agosto deste ano em comparação com o mesmo período de 2024. A tendência de alta continuou em setembro e deve persistir em outubro, acendendo o sinal de alerta entre os profissionais de saúde.

Sintomas e grupos mais vulneráveis
A Doença Diarreica Aguda é caracterizada pelo aumento da frequência das evacuações, geralmente aquosas, podendo vir acompanhadas de vômitos, cólicas e febre. Crianças e idosos estão entre os grupos mais vulneráveis, pois podem apresentar desidratação rapidamente, exigindo atenção especial de familiares e cuidadores.

Sinais de alerta e quando procurar ajuda médica
Entre os sintomas que demandam atendimento médico imediato estão boca seca, olhos fundos, febre alta persistente, sangue nas fezes, urina escura, fraqueza e, no caso das crianças, choro sem lágrimas. A recomendação é buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ao surgirem esses sinais, evitando a automedicação.

Hidratação e prevenção são fundamentais
A principal orientação é manter hidratação constante, preferindo o soro de reidratação oral sempre que possível. Além disso, a higienização correta das mãos com água e sabão continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenção. A Vigilância Epidemiológica informou que, até o momento, não há relação dos casos com alimentos contaminados.

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