Deputado diz que aumento do ICMS para combustíveis não pesará muito no bolso dos proprietários de veículos

Um projeto de lei encaminhado pelo governador Fernando Pimentel (PT) à Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) que aumentará em 2% gasolina e no álcool com base na cobrança que incide no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi aprovado pelos deputados mineiros.

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A matéria também prevê o reajuste de um ponto percentual do Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de caminhonetes cabine dupla. Com isso o ICMS cobrando na gasolina saltará de 29% para 31%.

Do álcool o índice subirá de 14% para 16%. Nos casos dos automóveis, o IPVA vai passar dos atuais 3% para 4% do valor do bem. Tudo para aumentar as receitas do Governo de Minas Gerais.

Os novos valores fazem parte de um substitutivo a um projeto de lei que prevê isenções de multas e parcelamento de dívidas tributárias para empresas instaladas no estado. Uma forma de compensação por parte do governo.

O deputado estadual Inácio Franco (PV) votou a favor da proposta que aumenta a cobrança de impostos sobre o contribuinte mineiro. Ele argumenta que o país enfrenta uma grande recessão e é preciso analisar com cuidado a situação e tomar medidas que ajudem a superar a crise:

Inácio Franco
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O parlamentar explica que dentro do projeto prevê um desconto para os contribuintes que pagarem o IPVA em dia durante um período de cinco anos. Ele acredita que um reajuste de 2% do ICMS da gasolina e do álcool não será um peso tão grande para os proprietários de veículos:

Inácio Franco
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Por outro lado, as entidades que formam o Conselho Estratégico de Defesa do Empresário (CEDE) publicaram mensagem repudiando a aprovação de aumento de impostos.

Para as instituições, o reajuste ocorre em um momento em que todos os agentes econômicos estão se desdobrando para enfrentar com êxito a maior recessão da história de Minas Gerais e do Brasil.