Presidente do Conselho Municipal de Defesa Civil denuncia lixão eletrônico em local perto da UPA


O trabalho de combate a Dengue continua sendo realizado com objetivo de eliminar todos os focos do mosquito Aedes aegypti dentro de empresas e residências de Pará de Minas. O objetivo é evitar uma epidemia da doença no município.


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O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) superou o índice de 6% e mostrou a necessidade de intensificar as ações especialmente neste período em que o sol forte é intercalado por chuvas.


A fêmea do vetor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus deposita os ovos em qualquer recipiente que acumula água parada. Eles eclodem, originam as larvas, pupas e finalmente os mosquitos.


Os ovos adquirem resistência ao ressecamento muito rapidamente. A partir de então, podem resistir a longos períodos de dessecação – até 450 dias, segundo estudos.


Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos, até que o próximo período chuvoso e quente propicie a eclosão.


Na tarde desta quinta-feira, 5 de abril, foi descoberto um verdadeiro lixão de aparelhos de televisão, garrafas de vidro vazias, entulhos, jornais, sacolas plásticas, entre outros. O material está no bairro Senador Valadares.


Ironicamente, o lixão está próximo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a sede do Departamento de Vigilância Sanitária que atualmente funciona no prédio do antigo Pronto Atendimento Municipal José Porfírio de Oliveira.


O amontoado de lixo foi encontrado e denunciado à reportagem do Portal GRNEWS por Euzébio José de Barcelos Filho, presidente do Conselho Municipal de Defesa Civil. Ele conta que já informou a Vigilância Sanitária sobre o lixão, mas até o momento desta publicação nenhuma providência havia sido tomada para solucionar o problema:


Euzébio José de Barcelos Filho
lixaoeletronicoeuzebio1


A preocupação é com a água parada nos recipientes que pode ser um criadouro do mosquito da Dengue. Mas também existe o impacto que causa ao meio ambiente devido à destinação incorreta dos resíduos sólidos:

Euzébio José de Barcelos Filho
lixaoeletronicoeuzebio2


É importante ressaltar que o poder público precisa fazer a parte que lhe cabe, mas sozinho não consegue vencer a luta contra a Dengue. A população precisa colaborar por eliminar reservatórios de água parada dentro das residências e não jogar lixo em terrenos baldios, criando verdadeiros lixões como este encontrado perto da UPA, no Senador Valadares.

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