Vereadora reforça compromisso com a inclusão e reivindica cumprimento de leis voltadas às pessoas com autismo em Pará de Minas

Em pronunciamento na Câmara Municipal de Pará de Minas, a vereadora Camila Gonçalves de Araújo (PSDB) destacou a importância do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado anualmente em 2 de abril, como um momento não apenas de reconhecimento e celebração, mas também de profunda reflexão sobre os desafios ainda enfrentados pelas pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias.

Redução de apoio nas escolas e dificuldade no acesso à identificação
A parlamentar citou como exemplo a redução do número de professores de apoio, que afeta diretamente o processo de aprendizagem de crianças autistas nas escolas públicas.

Ela também abordou a demora na emissão da carteirinha de identificação da criança com autismo, direito garantido por lei. Após cobranças, a situação começou a ser resolvida com a disponibilização do serviço pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

Lei do silêncio contra os fogos de artifício com estampido precisa ser respeitada
Outra pauta levantada por Camila Gonçalves de Araújo, que também é Terapeuta Ocupacional e trabalha com pessoas diagnosticadas com autismo, foi o descumprimento da lei que proíbe fogos de artifício com estampido no município. Ela reforçou que a legislação protege não só os animais, mas também as pessoas com TEA, que frequentemente apresentam hipersensibilidade auditiva, podendo sofrer crises severas com o barulho:

Camila Gonçalves de Araújo

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Reconhecimento às instituições que acolhem e cuidam
Camila Gonçalves de Araújo destacou ainda o trabalho realizado por instituições locais que atuam diretamente no acolhimento de crianças e jovens com autismo. Ela mencionou o Centro Especializado em Reabilitação (CER) da Apae de Pará de Minas e a Associação Bem Viver, que prestam atendimento terapêutico e oferecem suporte às famílias:

Camila Gonçalves de Araújo

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A vereadora finalizou seu discurso deixando um abraço solidário às famílias e profissionais, reconhecendo as lutas diárias, principalmente das mães e pais de crianças com autismo de grau 3. Citou que eles se dedicam de corpo e alma, e a responsabilidade do poder público é garantir estrutura, respeito e políticas públicas efetivas para essas famílias, concluiu.

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