Multidão lota Cemitério Santo Antônio em Pará de Minas; mais de 20 mil pessoas devem passar por lá neste Dia de Finados

O Cemitério Santo Antônio em Pará de Minas recebe durante esta quarta-feira, 2 de novembro, uma verdadeira multidão. Pessoas de todas as idades visitam os túmulos de seus entres queridos desde às 6h30min, quando os portões foram abertos. A visitação pública prossegue até às 17 horas.


O Dia de Finados, celebrado nesta data, é um momento de reflexão sobre o sentido da vida, também de fé e recordação das boas lembranças deixadas por amigos e parentes que já partiram.


Em cada canto do cemitério é possível observar pessoas fazendo suas orações na intenção daqueles que já se foram e também pedindo forças para suportar a dor da saudade. Muitos arranjos de flores são deixados em cima das sepulturas.


O complexo que envolve o Cemitério Santo Antônio e o Velório Municipal de Pará de Minas, assim como o entrono desses equipamentos públicos, foi revitalizado para receber milhares de pessoas nesta data.


Mas a principal novidade deste Dia de Finados em Pará de Minas, é o retorno das celebrações de três missas ao ar livre, às 7, 10 e 16 horas. As missas estavam suspensas desde o ano de 2019 devido as restrições impostas pela pandemia de Covid-19.


A primeira missa foi celebrada às 7 horas, em frente a capelinha de Santo Antônio, onde foram instaladas, tendas, equipamentos de som e cadeiras, para acomodar bem o público, principalmente as pessoas idosas.


A primeira missa ficou sob reponsabilidade da Paroquia de Nossa Senhora da Piedade, e teve grande participação dos fiéis católicos, como afirma João Américo, responsável pelo Cemitério Santo Antônio. Ele estima que até o fim do dia mais de 20 mil pessoas devem visitar o cemitério:


João Américo
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A missa das 10 horas no Cemitério Santo Antônio ficou sob responsabilidade da Paróquia São Francisco e a celebração das 16 horas ficou a cargo da Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora.


Além de um público que deve ultrapassar 20 mil pessoas somente neste Dia de Finados, deve-se ressaltar que muitas pessoas preferem antecipar suas visitas nos dias que antecedem a data para evitar aglomeração ou mesmo para refletir em um ambiente com mais paz, sem tanto fluxo de pessoas, como ocorre hoje.


Este ano não foi diferente. Um público considerável passou pelo local às vésperas do feriado e encontraram vários comerciantes credenciados pela Prefeitura de Pará de Minas com suas barracas, vendendo flores e outros produtos, na entrada principal do Cemitério Santo Antônio.


O escritório do Velório Municipal também está atendendo a todos os visitantes. Os funcionários estão devidamente identificados com crachás, e para aqueles que tiverem dúvidas, basta procurar esses profissionais que indicarão as pessoas os túmulos que procuram.


Todos os túmulos estão cadastrados no sistema de informatizado do Velório Municipal. Pelo nome da pessoa falecida e também pelo ano, é possível localizar de imediato, a quadra e onde ela está sepultada.


Para quem pretende visitar o cemitério, a administração do local reforça o pedido para que não joguem lixo e nem deixe qualquer material nos túmulos.


Para quem vai visitar o Cemitério Santo Antônio e pretende deixar flores nos túmulos, deve ficar atento para não deixar vasos que possam acumular água.


Agindo assim a pessoa contribui para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Febre Chicungunya e Zika vírus. Casos esses vasos ofereçam risco de acumular água parada, eles serão retirados pelos agentes de combate a endemias.

A equipe da Cuidar Assistência, empresa que presta serviços funerários em Pará de Minas também estava no Cemitério Santo Antônio ajudando no atendimento à população em geral e aos clientes do plano Cuidar de assistência familiar.

Anualmente a equipe promove ações específicas no Cemitério Santo Antônio no Dia de Finados. Desta vez, entre as atividades realizadas, distribuíram o livro “Tia Margarida”, da escritora Janaína Lopes Medina, com ilustrações de Beatriz Valdez. O livro é direcionado ao público infantil e destaca em uma de seus trechos: “Quando eu me tornei gente grande, quase no mesmo tempo, minha avó Margarida virou lembrança. Fiquei tão triste! Eu achava que as avós eram para a vida inteira. Porém, depois de ficar ali um tempão vivendo na tristeza, decidi fazer uma escolha: viver na alegria.”


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