Cai cobertura vacinal em crianças e pediatra alerta para perigo do retorno de doenças erradicadas no Brasil

Médicos e especialistas vêm alertando desde o início da pandemia para a queda na taxa de vacinação para outras doenças em todo o mundo. Especialmente nas crianças, os profissionais temem que até doenças já erradicadas voltem porque as salas de imunização estão ficando vazias.

Muitos creditam à pandemia esta desistência de ir às salas de vacinação. Eles têm medo de contrair o novo coronavírus ou não se sentem seguros em uma unidade de saúde. Outros são do movimento antivacina, que cresce em todo o mundo, e que dissemina principalmente informações falsas para fazer com que as pessoas tenham medo de ser imunizadas.

Dados do Ministério da Saúde mostram que a cobertura vacinal para crianças caiu entre 2018 e 2020. Entre os principais imunizantes que os pais negaram aos filhos estão as vacinas BCG, hepatite B, rotavírus humano, pneumocócica e poliomielite. Todas administradas até os seis meses de vida e que evitam doenças fatais.

Diante de tantas informações e até mesmo fake news, o Portal GRNEWS ouviu a pediatra e infectologista Mariana Boaventura Chaves Vieira. Ela destaca a importância da vacinação e de estar bem informado a respeito dos imunizantes e os benefícios para a saúde em geral:

Mariana Boaventura
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O Plano Nacional de Imunização (PNI) é um dos mais completos do mundo e todas as vacinas incluídas no programa são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A pediatra e infectologista destaca que a criança vacinada também ajuda a imunizar o adulto que não teve a mesma oportunidade na infância:

Mariana Boaventura
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Os profissionais temem que algumas doenças voltem caso os pais não vacinem os filhos na etapa indicada pelo PNI:

Mariana Boaventura
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Para ser imunizado basta ir ao posto de saúde mais próximo de casa levando o cartão de vacina.