Medicamentos estão mais caros nas farmácias e consumidor precisa pesquisar para economizar
O governo federal autorizou na sexta-feira, 29 de março, o aumento de 4,33% no preço dos medicamentos a partir desta segunda-feira, 1º de abril.
A decisão é da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) que anualmente determina o reajuste com base em vários critérios, como crescimento do setor e inflação. Neste ano um diferencial. É que o reajuste era feito de formas distintas, para cada categoria de medicamento. Em 2019 o aumento será o mesmo para todos.
A não ser para os medicamentos de venda livre, aqueles isentos de prescrição, como os indicados para dor de cabeça, queimação no estômago, que podem ser vendidos sem receita médica. Estes terão reajuste maior como conta o farmacêutico e empresário Paulo Roberto Braga de Oliveira. A explicação para este reajuste de mais de 8% é a concorrência deste setor, que é ampla:
Paulo Roberto Braga de Oliveira
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Como o reajuste é feito anualmente, sempre no final de março, a própria população já está acostumada. Paulo Roberto Braga de Oliveira lembra que para os tratamentos mais caros, o governo federal fornece medicamentos através do programa Farmácia Popular. Por isso não deve impactar tanto no bolso dos brasileiros:
Paulo Roberto Braga de Oliveira
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Já sabendo do reajuste, muitas farmácias fizeram promoções e incentivaram o consumidor a comprar os remédios antes do dia 1º de abril. Na Droga Rede 24 horas isso também aconteceu. Mas e quem não comprou antecipadamente? A dica agora é pesquisar:
Paulo Roberto Braga de Oliveira
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Outra dica importante. Caso você pense em estocar medicamentos é preciso ficar atento, tanto na hora da compra como no momento de armazenar. A maioria dos remédios devem ser guardada em um ambiente que tenha entre 8ºC e 25ºC, evitar alta luminosidade e o mais importante, estar na validade.
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