CBF revoluciona calendário do futebol feminino com mais times, jogos e apoio a atletas mães

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o novo Calendário do Futebol Feminino para 2026, com uma série de mudanças que visam o fomento e a consolidação da modalidade às vésperas da Copa do Mundo que o Brasil sediará em 2027. O planejamento inclui aumento no número de clubes e jogos, além de um apoio social inédito.

O presidente da CBF, Samir Xaud, afirmou que a reformulação é um tema estratégico. “Ouvimos especialistas, federações, clubes e jogadoras. E chegamos a um modelo que atende a demandas importantes, colocando o futebol feminino brasileiro onde merece estar. Vamos mexer em toda a estrutura das nossas competições, aumentando o número de clubes e de jogos”, declarou.

Série A1 e Copa do Brasil em expansão
O Campeonato Brasileiro Feminino Série A1 terá um aumento de participantes, passando de 16 para 18 equipes. A disputa está programada para ocorrer entre 15 de fevereiro e 4 de outubro.

Outra competição com expansão significativa é a Copa do Brasil, que terá o número de confrontos elevado de 64 para 72 jogos. A principal novidade é que, a partir das quartas de final até a decisão, o torneio passará a ter partidas de ida e volta. O campeonato envolverá 66 clubes de todas as 27 unidades federativas do país, sendo disputado de 22 de abril a 15 de novembro.

Com as mudanças na Copa do Brasil, a Supercopa Feminina passará a seguir o mesmo modelo do futebol masculino, sendo disputada em partida única apenas entre o campeão da Série A1 do Brasileiro e o vencedor da Copa do Brasil. A decisão da Supercopa está agendada para 8 de fevereiro.

Apoio inédito a atletas mães e investimentos
Entre os anúncios de maior impacto social, a CBF destacou o apoio inédito às atletas mães e lactantes. A nova política permitirá que as jogadoras levem seus filhos em viagens, com todos os custos de transporte e hospedagem sendo cobertos pela Confederação. Além disso, a entidade irá reforçar o investimento no futebol feminino de base.

Ao todo, as mudanças promovidas no calendário representam um investimento total de R$ 685 milhões nas competições femininas. Esse aporte se traduz em um aumento de 41% de datas no calendário, um crescimento de 84% no número de partidas e uma ampliação de 69% de vagas no calendário nacional. Com informações da Agência Brasil

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