Lula exige união de forças para desmantelar o crime organizado no Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizou suas redes sociais na noite de ontem (29) para defender a urgência de uma ação coordenada entre as forças de segurança. Segundo o presidente, o foco primordial deve ser atingir o cerne do problema, o que ele chamou de “espinha dorsal do tráfico” no país.
Crime não pode destruir famílias e oprimir a população
Em sua manifestação, Lula condenou veementemente a atuação das facções criminosas e o seu impacto social. “Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades”, declarou.
O presidente reforçou que o trabalho integrado deve ser planejado para que o combate ao crime seja efetivo, mas sem colocar em risco a vida de pessoas inocentes, incluindo policiais, crianças e as famílias das comunidades.
Operação Carbono Oculto como modelo de sucesso
Lula citou a Operação Carbono Oculto, realizada em agosto, como um exemplo de sucesso no combate ao crime organizado. Ele a classificou como “a maior operação contra o crime organizado da história do país”.
De acordo com o presidente, a operação alcançou os resultados esperados ao atingir “o coração financeiro de uma grande quadrilha” envolvida em atividades ilícitas como lavagem de dinheiro, adulteração de combustível e venda de drogas.
Apoio à PEC da Segurança Pública
Ainda na publicação, o presidente aproveitou para reiterar seu apoio à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que foi enviada ao Congresso Nacional. A proposta visa garantir que as diversas forças policiais do país possam atuar de forma conjunta e harmoniosa no enfrentamento às facções criminosas.
A manifestação de Lula acontece um dia após seu retorno a Brasília, vindo de uma viagem ao Sudeste Asiático. Até o momento, o presidente não havia se pronunciado publicamente sobre os resultados da recente Operação Contenção, ocorrida no Rio de Janeiro, que resultou em um saldo de pelo menos 121 mortes. Com informações da Agência Brasil


