Saúde promove mobilização nacional para jovens e gestantes contra a sífilis

O Ministério da Saúde (MS) iniciou a Campanha Nacional de Enfrentamento à Sífilis, utilizando o mote “Sífilis tem cura – Faça o teste, trate-se e previna-se”. A mobilização, que ocorre durante o Outubro Verde, busca reforçar a relevância da prevenção, do diagnóstico, da testagem e do tratamento da doença, que estão integralmente disponíveis na rede pública.

O foco da campanha é atingir jovens de 15 a 30 anos, gestantes e seus respectivos parceiros sexuais. O objetivo da pasta é usar uma comunicação leve e acessível para encorajar o autocuidado e as práticas de prevenção.

Ao longo do mês, a programação inclui webinários abertos ao público, realizados às quartas-feiras, a partir das 10h30. Os encontros online abordam temas como diagnóstico, prevenção, vigilância e manejo clínico da doença, e todas as transmissões ficam acessíveis para consulta posterior.

Testagem ampliada e cenário epidemiológico
Para aprimorar o diagnóstico da infecção, o Ministério da Saúde informou ter expandido o acesso ao teste rápido combo HIV/sífilis, que permite a identificação simultânea das duas condições. Em 2025, o fornecimento do exame foi ampliado em mais de 40%, totalizando 6,5 milhões de unidades, com um investimento de R$ 9,2 milhões.

“O exame é simples, rápido e gratuito, e permite o início imediato do tratamento — essencial para interromper a transmissão, inclusive durante a gestação”, ressaltou a pasta.

Apesar dos esforços, o último Boletim Epidemiológico de Sífilis, divulgado nesta semana, indica que a doença continua sendo um desafio de saúde pública. Nos últimos três anos, o país registrou uma redução de 2.093 casos.

Entretanto, em 2024, os dados notificados foram:

256 mil casos de sífilis adquirida.

89 mil casos de sífilis em gestantes.

24 mil casos de sífilis congênita (transmitida da mãe para o bebê).

183 óbitos pela doença.

Em termos de incidência por região, o estado do Rio de Janeiro registrou a taxa mais elevada de sífilis em gestantes, com 68,3 casos por mil nascidos vivos. Já Tocantins foi o estado com maior incidência de sífilis congênita, com 17,8 casos por mil nascidos vivos. Com informações da Agência Brasil

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