Copa do Mundo Feminina no Brasil promete ser a melhor da história, diz diretora da Fifa
A menos de dois anos para a Copa do Mundo Feminina de 2027 no Brasil, as entidades governamentais e do futebol envolvidas na organização estão reunidas no Rio de Janeiro, até esta quinta-feira (16), para definir os próximos passos do evento. Em maio, a Fifa já havia divulgado as oito cidades-sedes e os estádios que receberão a competição.
Entre as participantes do encontro está a diretora de futebol da Fifa e bicampeã mundial pela seleção feminina dos Estados Unidos, Jill Ellis.
Trabalho conjunto e paixão sul-americana
Em sua terceira visita ao país como representante da Fifa, Jill Ellis ressaltou a importância de criar um “time” coeso com os anfitriões. O objetivo é alinhar detalhes, expectativas e padrões para centros de treinamento e toda a infraestrutura necessária.
A diretora da Fifa demonstrou grande entusiasmo com a realização do torneio no continente: “Eu sempre penso que próxima Copa do Mundo vai ser a melhor, mas essa vai ser a primeira Copa do Mundo feminina na América do Sul. É um continente que dorme, respira, se alimenta de futebol. É como se o futebol voltasse para casa pela paixão que existe aqui”.
Para Jill, o Mundial de 2027 será o melhor de todos os tempos por uma série de fatores: o alto nível de competitividade das atletas, as grandes estrelas que virão jogar, e a incomparável paixão dos torcedores sul-americanos.
Elogios à seleção e à gestão de Arthur Elias
A diretora da Fifa, que já foi laureada com duas Bolas de Ouro como melhor técnica, também elogiou o trabalho que está sendo desenvolvido na seleção brasileira feminina pelo técnico Arthur Elias.
Ellis destacou que o treinador, que já se provou dirigindo um clube, demonstrou ser “fantástico” na seleção ao conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos. A capacidade de equilibrar novos talentos com jogadoras experientes e de construir a confiança de que é possível vencer são pontos fortes da gestão do técnico, segundo a diretora.
A diretora concluiu que, após ter chegado ao pódio, o Brasil estará com uma “fome de conquistar o título na sua casa”. Com informações da Agência Brasil


