Cautela no carrinho de compras: Mineiros priorizam itens essenciais e pagamentos à vista

Uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) revelou que os consumidores mineiros têm ajustado seus hábitos de compra, priorizando itens básicos e optando por pagamentos à vista para controlar o orçamento. O levantamento, realizado com empresários do ramo alimentício, demonstra que o atual cenário econômico e o preço elevado de alguns produtos influenciam diretamente as decisões de compra.

Prioridade para o básico e busca por controle
De acordo com 86,2% dos empresários, o consumidor em Minas Gerais tem priorizado a compra de alimentos essenciais como arroz e feijão, deixando de lado, em menor proporção, carnes e hortifruti. Cerca de 70,2% dos entrevistados afirmam que os clientes se concentram em itens específicos no momento.

O estudo também aponta que o cartão de débito (31,2%) e o Pix (25,7%) são as modalidades de pagamento mais usadas, indicando uma preferência por compras à vista. O parcelamento no cartão de crédito é a opção menos frequente, escolhida por apenas 10,7% dos consumidores, o que reforça a cautela em relação a dívidas.

A economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins, explica que essa mudança de comportamento “demonstra a sensibilidade do consumidor ao aumento de preços de alguns itens específicos da cesta básica, o que altera a característica de demanda e pode até mesmo afetar a qualidade nutricional”.

Expectativas para preços e o mercado on-line
A pesquisa também consultou os empresários sobre a expectativa de preços para os próximos meses. A maioria (60,9%) acredita que os valores de itens de higiene pessoal e limpeza permanecerão estáveis. No entanto, 56,28% preveem uma alta nos preços de produtos da cesta básica.

Para atrair clientes, os estabelecimentos têm investido em promoções e liquidações (52,9%), propaganda (40,6%) e atendimento diferenciado (32,7%). A pesquisa mostra que as compras semanais são as mais comuns (49,2%).

Em relação às vendas on-line, 52,4% dos empresários afirmam que não trabalham nem pretendem atuar nesse canal. Entre os que vendem pela internet, 45,9% dizem que o desempenho se manteve estável em relação ao ano anterior, enquanto 39,9% registraram aumento nas vendas. Com informações da Assessoria de Comunicação da Fecomércio MG

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