Pediatras defendem licença-paternidade de um mês para fortalecer laços familiares

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou uma carta aberta na terça-feira (5), apelando aos parlamentares pela aprovação de projetos de lei que estendam a licença-paternidade para, no mínimo, quatro semanas. A entidade argumenta que essa mudança é essencial para o desenvolvimento humano, a saúde das crianças e a justiça social.

Necessidade de uma parentalidade ativa
Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) concede apenas cinco dias de licença aos pais. Para a SBP, este modelo está defasado e em desacordo com as evidências científicas. Em parceria com a Coalizão Licença Paternidade (CoPai), que defende um período de 30 a 60 dias de afastamento para os pais, a SBP afirma que a presença paterna nos primeiros dias de vida de um bebê traz impactos positivos para a saúde e o desenvolvimento neuro-cognitivo da criança. A licença ampliada também serve de apoio ao aleitamento materno.

Benefícios para as famílias e o alinhamento com outros países
A carta aberta ressalta que “licença-paternidade não é luxo” e sim um direito fundamental das crianças e das famílias. O documento destaca que a extensão do período de licença é um passo para garantir um início de vida com mais afeto e apoio.

Além disso, a SBP aponta que vários países já implementaram modelos de licença parental compartilhada, que permite que pais e mães dividam o tempo de cuidado de forma flexível. A entidade conclui que a aprovação das propostas de lei seria um avanço para fortalecer os laços familiares e garantir dignidade no início da vida dos bebês. Com informações da Agência Brasil

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