Possibilidade de fusão das pastas da Agricultura e Meio Ambiente desagrada ambientalistas
No dia 1º de janeiro de 2019 começa o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e do governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). O mandato de quatro anos terminará no dia 31 de dezembro de 2022.
A próxima gestão enfrentará desafios gigantescos durante os próximos quatro anos. Serão tempos difíceis e que exigirão medidas austeras em Brasília e em Belo Horizonte. As mudanças já estão sendo anunciadas pelos futuros governos.
Na esfera federal foi cogitada a possibilidade de unir o Ministério do Meio Ambiente ao da Agricultura. A mesma decisão pode ser tomada pelo governo mineiro, unindo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente com a Agricultura.
Com um orçamento cada vez mais apertado e as demandas aumentando os gestores pretendem cortar gastos e enxugar a máquina pública. A conta não fecha e se nenhuma providência for tomada a União e o Estado pode entrar em colapso.
Já Romeu Zema disse que pretende manter a fusão das duas pastas, mas está aberto a discussão. Se ficar comprovado que haverá prejuízos ao Estado, o novo governador poderá rever a iniciativa.
Para José Hermano Oliveira Franco, gerente da Associação Amigos do Meio Ambiente (AMAPANGEIA) e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Pará (CBH-PARÁ), a mudança será uma tragédia nas políticas voltadas para as questões ambientais:
José Hermano Oliveira Franco
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Os representantes de Organizações Não Governamentais (ONG’s) estão se mobilizando para conversar com o novo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre os impactos da medida que poderá ser adotada:
José Hermano Oliveira Franco
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Como é de praxe, toda mudança enfrenta resistência porque esbarra em opiniões contrárias. Os chefes do Poder Executivo tem até o próximo mês para decidir qual a melhor decisão a ser tomada.
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