Sindicalista descarta possibilidade de nova paralisação dos caminhoneiros por falta de estrutura
A paralisação dos caminhoneiros durou praticamente duas semanas e provocou muitos reflexos na economia do país. Todos os setores produtivos foram drasticamente afetados pelo movimento da categoria nas rodovias.
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Os trabalhadores do transporte de cargas reivindicaram a queda no preço do óleo diesel. Os combustíveis estão sendo reajustados constantemente devido à nova política de preços adotada pela Petrobras.
A maior empresa estatal do Brasil vende gasolina e óleo diesel com base na cotação do barril de petróleo no mercado internacional. As variações de preços do produto fora do país estão atreladas ao valor final dos combustíveis.
O presidente Michel Temer (MDB-SP) e uma equipe de ministros se reuniram com lideranças das paralisações para negociar o fim da greve. Alguns pedidos pautados foram atendidos.
Foi concedida uma redução de R$ 0,46 no litro do óleo diesel durante 60 dias. Os veículos com eixo suspenso não pagarão pedágio nas rodovias e foi aprovada uma tabela de regulação dos preços dos fretes.
O governo também destinará 30% das cargas da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para os caminhoneiros autônomos. A pergunta que não é calar é se os profissionais do volante ficaram satisfeitos.
De acordo com Francisco Ferreira Borges, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pará de Minas, as propostas atendidas pelos governantes estão longe do ideal. Agora será preciso esperar os benefícios e os prejuízos da greve:
Francisco Ferreira Borges
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Em relação ao pedágio dos eixos suspensos, a cobrança considerada desnecessária era um retrato da atual política abusiva. Por esse motivo que toda a sociedade está ficando cada vez mais revoltada com o governo:
Francisco Ferreira Borges
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Não há possibilidade de uma nova paralisação dos caminhoneiros porque não há estrutura para isso. Ele diz que infelizmente os trabalhadores do transporte continuam sofrendo sem falta de conforto e segurança nas estradas do país:
Francisco Ferreira Borges
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Grupos políticos infiltrados nas manifestações dos caminhoneiros aproveitaram a oportunidade para pedir intervenção militar e propagar informações falsas em redes sociais. A população deve avaliar bem não compartilhar as chamadas fake news.
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