Leishmaniose provoca a morte de quase 20% dos cães que chegam ao CCZ em Pará de Minas
A Leishmaniose é uma doença causada pelos parasitas do gênero Leishmania e existem três formas de manifestação: a visceral, que invade os órgãos internos; a cutânea, que afeta a pele e a mucocutânea, que contamina as mucosas e a pele.
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No Brasil já foram diagnosticados estes três tipos da enfermidade. Ela é transmitida pelas fêmeas do Phlebotomus, o chamado mosquito-palha ou birigui, que gosta de viver em matéria orgânica.
A patologia infecta também os cães, os lobos, roedores silvestres, além dos seres humanos, contagiando raramente os gatos. O mosquito pica um cão infectado e passa a doença para outro animal também através da picada.
Nos cães de estimação a doença é conhecida como Leishmaniose Visceral Canina (LVC). Ela provoca emagrecimento, inchaço do baço e do fígado, crescimento excessivo das unhas e feridas na pele que não cicatrizam.
O diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico veterinário. Para detectar a doença ele realizará exames de sangue e citológicos, feito a partir de pequenas amostras de tecidos.
Carlos Magno Barbosa Diniz, veterinário do Centro de Controle de Zoonoses São Francisco de Assis (CCZ) em Pará de Minas, revela que cerca de 20% dos animais que chegam estão infectados pela Leishmaniose:
Carlos Magno Barbosa Diniz
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O profissional explica que na maioria dos casos os cães são sacrificados devido ao grande sofrimento causado pela doença. Além disso, a enfermidade pode ser transmitida para os seres humanos:
Carlos Magno Barbosa Diniz
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Onde a doença tem maior incidência devido à presença mais frequente de mosquito e cães, é importante combater o inseto. Os cachorros precisam ser vacinados e não devem ficar soltos pelas ruas e permanecer em áreas onde existe o acúmulo de lixo ou material orgânico.
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