Venda de terreno de capelinha do hospital para fins comerciais; vereador questiona destino do dinheiro e outro diz que falta gestão no HNSC

Mais uma reunião da Câmara Municipal foi realizada na noite de terça-feira, 29 de outubro. Em pauta vários requerimentos e apenas um Projeto de Lei Complementar (PLC). De autoria do vereador Rodrigo Varela Franco (PSD), institui em Pará de Minas, o Dia Municipal da Fibromialgia.

A doença não tem cura, mas pode tratada e se caracteriza por uma dor crônica em vários pontos do corpo, especialmente nos tendões e articulações. Os portadores não conseguem nem mesmo trabalhar, tamanha a dor que sentem, e está relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central.

O projeto foi aprovado por 14 votos a zero pelos vereadores de Pará de Minas. A dona de casa Márcia Meire acompanhou de perto a votação. Ela tem a doença e faz parte da Associação Nacional dos Fibromiálgicos (Anfibro). Por mês, Márcia gasta em média R$ 500,00 com remédios, além dos tratamentos que faz para tentar ao menos diminuir as dores no corpo e tentar levar uma vida normal. Como ela ainda não se aposentou, está afastada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mas sem receber o salário. Teve que entrar com um processo na justiça para conseguir o pagamento mensal e também ganhar os remédios, mas ainda não teve uma resposta positiva.

Para ela a aprovação da lei pode fazer com que o Município ajude os portadores da doença:


Márcia Meire
marciameirereuniao3010

Ainda durante a reunião, os vereadores homenagearam a Superintendência Regional de Ensino (SRE) e a Secretaria Municipal de Educação pelo dia do professor, comemorado no último 15 de outubro. A secretária Marluce de Souza Pinto Coelho representou os professores da rede municipal de ensino e a diretora educacional da SRE Flávia Borges, os profissionais da rede estadual.

Mas a reunião ficou marcada mesmo por discussões. Um assunto veio à tona durante o encontro e pegou muita gente de surpresa. Segundo o vereador Marcus Vinícius Rios Faria (MDB), o Conselho Superior do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) cogita a possibilidade de vender o terreno que hoje é utilizado como entrada para a Capelinha do hospital.


A ideia, segundo informações apuradas pela reportagem do Portal GRNEWS, é transformar a área em um prédio de três andares. Os dois primeiros seriam ocupados por lojas e o terceiro, um estacionamento. É que o terreno ao lado está sendo vendido e um empresário teria condicionado a compra à parte da área do HNSC.

O vereador quer saber o motivo da venda e como o valor será utilizado em benefício do hospital:


Marcus Vinícius Rios Faria
marcusviniciusreuniao3010

Ênio Talma Ferreira de Resende (PSDB) lembrou que há alguns anos o HNSC tentou construir salas em frente a capelinha para serem alugadas e assim gerar renda à instituição. Mas o projeto não foi aprovado.


O vereador que também é médico te não concorda com a venda da área e criticou o posicionamento da administração municipal. Afirma com todas as letras que falta gestão no hospital:


Ênio Talma Ferreira de Resende
eniotalmareuniao3010


Caso a área seja vendida, a entrada da capelinha terá que ser refeita. Atualmente basta subir uma pequena rampa na Rua Benedito Valadares que já está dentro da igreja centenária. Se a venda for mesmo concretizada, algumas obras deverão ser realizadas e provavelmente a entrada será por dentro do hospital.

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