Poucas pessoas se manifestaram contra as reformas da Previdência e Trabalhista em Pará de Minas


A manifestação foi realizada em Pará de Minas na manhã desta sexta-feira, 30 de junho. Os participantes se concentraram na praça Padre José Pereira Coelho, Centro, e percorreram algumas ruas levando faixas, cartazes com frases de protesto.

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O movimento foi organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SIND-UTE), com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal (SITRASERP).


Ao contrário de outras manifestações, desta vez, apenas alguns profissionais da educação cruzaram os braços em protesto ao projeto de reforma da Previdência que está tramitando no Congresso Nacional. Eles querem que a proposta seja reprovada pelos deputados federais e senadores.

A matéria está sendo analisada pelos parlamentares e está paralisada em razão de denúncias contra o presidente da República Michel Temer (PMDB-SP), apresentadas pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.


A crise política está sendo um grande empecilho nos trabalhos do Congresso Nacional e com isso o país continua sendo prejudicado pelo agravo dos problemas econômicos. Um drama que se arrasta desde o começo do atual mandato.


A classe trabalhadora teme que seus direitos sejam cortados, gerando muitos prejuízos. As manifestações de rua aconteceram em diversas regiões do país visando chamar a atenção da classe política. Ao contrário do que foi propagado, os atos desta sexta (30) em todo o país não podem ser caracterizados como greve Geral, como apregoou as centrais sindicais.

Em Pará de Minas o movimento teve pouco apoio. Contudo, o professor Leandro Augusto de Assis Fonseca, presidente da subsede do SIND-UTE, destacou a importante participação de alguns alunos que estão conscientes da importância dos temas envolvidos:


Leandro Augusto de Assis Fonseca
manifestacaoleandroassis

Para os especialistas, a agenda de reformas, entre elas da Previdência Social deverá ser adiada para o ano de 2019. Isso poderá ocorrer como reflexo da onda de denúncias contra ministros e o próprio presidente da República Michel Temer.

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