Acordos entre Brasil e México fortalecem comércio e indústria

O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin e uma comitiva federal estiveram no México para a ampliação dos acordos de comércio e investimentos com o país. Em uma reunião com a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, Alckmin celebrou os novos acordos, que devem ser aprofundados ao longo dos próximos 12 meses.

Mais parcerias estratégicas
A missão do vice-presidente foi um sucesso. Em suas redes sociais, a presidenta Sheinbaum exaltou a aproximação entre os dois países e parabenizou o Brasil por sair, pela segunda vez, do Mapa da Fome. O vice-presidente brasileiro também destacou o momento. “Vou levar ao presidente Lula a boa notícia de que Brasil e México estão mais próximos, em benefício das nossas populações e como motor do desenvolvimento da América Latina”, afirmou Alckmin.

O comércio entre os dois países, que alcançou 13,6 bilhões de dólares em 2024, é regido por dois acordos: o ACE-55, que engloba produtos automotivos, e o ACE-53, que estabelece a redução ou eliminação de tarifas de importação de 800 produtos não automotivos. A missão brasileira buscou a atualização desses acordos, que já têm mais de 20 anos.

Cooperação em saúde e segurança sanitária
Durante a visita, a Fiocruz e o governo mexicano assinaram um acordo de cooperação em desenvolvimento, pesquisa e produção de vacinas e terapias com a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). Essa parceria, de acordo com Alckmin, é um marco para a soberania sanitária dos dois países e está alinhada à Nova Indústria Brasil, que busca fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (COFEPRIS) do México também assinaram um memorando de entendimento para a modernização dos processos regulatórios e a ampliação do acesso a tecnologias de saúde. A parceria abrange produtos como medicamentos, cosméticos e alimentos, e prevê a troca de informações sobre boas práticas de fabricação, farmacovigilância e alertas sanitários.

A comitiva brasileira, composta por ministros e representantes de órgãos federais e da indústria, também firmou parcerias em áreas como agropecuária e biocombustíveis, com o objetivo de fortalecer os laços políticos, comerciais e de investimentos entre as duas maiores economias da América Latina. Com informações da Assessoria de Comunicação da Presidência da República do Brasil