Pará de Minas registra apenas 4 casos de Dengue e população deve continuar combate ao Aedes aegypti

O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado entre os dias 30 de julho e 3 de agosto e foram visitados 1750 imóveis. O resultado final apontou uma infestação de 1,3%.

O índice registrado foi bem melhor que o registrado em abril deste ano, que chegou a 3,9%. O Residencial Capanema foi o bairro de Pará de Minas com maior infestação do inseto e registrou 15,7%, seguido por Santa Edwiges com 11,1%.

Em seguida aparecem bairros de classe alta e com índice de infestação do mosquito transmissor da dengue muito preocupante, se considerarmos que para afastar o risco de epidemia é de 0,9%, como São Luiz com 8,33%; Vila Raquel e Jardim Castelo Branco que registraram cada 7,1% e São José com 4,16%.

O objetivo do trabalho é avaliar a real situação dos focos do mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus, em residências. É dentro dos imóveis que está o maior número de criadouros.

Os resultados mostram o excelente trabalho desenvolvido pelo Departamento de Combate a Endemias, ligado a Secretaria Municipal de Saúde. Como consequência o número de casos da doença caiu.

Segundo informações do Departamento de Vigilância Epidemiológica, do mês de janeiro até agosto o município de Pará de Minas registou 96 casos suspeitos e apenas 4 foram confirmados.

Entretanto, Maria de Lourdes Liugori, referência técnica em Vigilância Epidemiológica, destaca a necessidade de a população continuar em estado de alerta no combate ao mosquito transmissor da Dengue:


Maria de Lourdes Liguori
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Em 2018 as questões ambientais também muito diferentes quando comparadas com anos anteriores. Mesmo com o frio atípico o mosquito Aedes aegypti pode se reproduzir e os índices voltarem a subir:

Maria de Lourdes Liguori
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A região Centro-Oeste de Minas registrou 2.218 casos prováveis de Dengue, segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado na última segunda-feira (27).

Mesmo com a redução nas notificações, a região ainda é que mais tem casos de mortes em decorrência da dengue. Dos sete óbitos confirmados em Minas Gerais, quatro estão no Centro-Oeste. Os casos foram confirmados em Arcos, Conceição do Pará, Lagoa da Prata e Moema.

Já os municípios de Pequi, Estrela do Indaiá, Lagoa da Prata, Moema e Nova Serrana foram considerados áreas de incidência muito alta. Os dados são calculados pela proporção entre as notificações e o número de habitantes para cada grupo de 100 mil pessoas.

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