Pesca está difícil nos rios da região de Pará de Minas, mas quem se arriscar deve seguir as regras neste período da Piracema

No mês de novembro começou o período da Piracema, palavra de origem indígena (pira=peixe e cema=subida). Trata-se do movimento dos peixes em cardumes rio acima, para se acasalarem e se reproduzirem.

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Os peixes de piracema, conhecidos também como migradores, necessitam fazer um esforço físico intenso para a subida ao rio. Por isso é importante reduzir o volume de pescas para evitar a extinção de espécies.

O Governo de Minas Gerais institui esta época da Piracema como o período de defeso para rios e águas continentais. O prazo vai até o dia 28 de fevereiro do próximo ano, quando a pesca regularizada estará liberada.

Em Minas Gerais é permitida apenas a pesca com limite de quantidade para espécies exóticas (de outros países), alóctones (de outras bacias brasileiras), híbridos (produzidos em laboratório), além de poucas espécies autóctones (nativas da bacia).

De acordo com o cabo Adriano Dutra, da Polícia Militar de Meio Ambiente, os volumes de água dos rios da região ainda estão baixos e esse fenômeno vem comprometendo a atividade de pesca:

Cabo Adriano Dutra
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O militar frisa a importância de todos os pescadores portarem a carteira, evitarem os rios com menos de 20 metros de largura e apanhar no máximo 3 quilos e um exemplar de peixes:

Cabo Adriano Dutra
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O período de seca dos últimos anos prejudicou muito os mananciais da região de Pará de Minas. Com pouca vazão de água a reprodução dos peixes ficou afetada e a quantidade de cardumes diminuiu consideravelmente:

Cabo Adriano Dutra
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Os equipamentos permitidos durante o período de defeso são: linha de mão com anzol, vara, caniço simples ou carretilha ou molinete de pesca, com iscas naturais ou artificiais. O pescador deve manter sua licença atualizada.