Baleia Azul: pais que dedicam tempo e não terceirizam educação protegem os filhos do jogo

Recentemente surgiu em uma rede social o jogo denominado Baleia Azul. Ele pode estar relacionado a mais de cem casos de suicídio pelo mundo e promove fotos de feridas auto-infligidas.

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O termo “Baleia Azul” se refere ao fenômeno de baleias encalhadas, supostamente suicidas. O jogo é baseado na relação entre os jogadores chamados de desafiantes e os curadores que são os administradores.

Trata-se de uma série de tarefas dadas pelos curadores que os jogadores deverão completar uma fase por dia. Algumas etapas envolvem automutilação que podem progredir para o suicídio.

Em Pará de Minas um jovem de 19 anos foi encontrado morto e segundo familiares ele participava do jogo. Outra menor de 13 anos também foi levada para o Pronto Atendimento Municipal José Porfírio de Oliveira porque estava dopada de remédios. A suspeita é de que ela seja outra vítima do jogo. Os dois casos suspeitos estão sendo investigados pela Polícia Civil.

Sobre o assunto, a reportagem do Portal GRNEWS ouviu a psicóloga Patrícia Miranda, do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS). Ela falou sobre os motivos que levam os jovens a desafiar o desconhecido e podem perder a vida.

A especialista explica que para chegar a uma conclusão precisa, seria necessário ouvir o depoimento de várias pessoas que se envolveram no jogo e a partir dessas informações elaborar um diagnóstico:

Patrícia Miranda
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Ela ressalta a importância de os pais acompanharem o comportamento dos filhos no cotidiano. Esse monitoramento minucioso é muito importante para os jovens e o dever de educar não pode ser terceirizado:

Patrícia Miranda
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A falta de tempo para os filhos devido à correria da vida moderna tem gerado alguns problemas. No entanto, os pais podem aproveitar, com qualidade, os momentos dedicados aos jovens:

Patrícia Miranda
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Caso os pais ou responsáveis notem sinais de automutilação, principalmente com desenhos de uma baleia, pelo corpo do filho, deverão acionar a Polícia Militar e fazer a denúncia de imediato.