Antônio Júlio terá direito a voto na reunião do PMDB que deve selar saída do governo federal
Nesta terça-feira (29) o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) reunirá os correligionários do diretório nacional em Brasília para definir se continua ou sai da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff.
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O encontro será liderado pelo vice-presidente da República e presidente do PMDB nacional, Michel Temer. Os peemedebistas estão divididos em torno da questão e a expectativa é de muitos debates internos.
A crise política vem se agravando cada vez mais, principalmente após a divulgação do áudio da conversa entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, investigado na operação Lava Jato.
Foram promovidas manifestações por todo o país de pessoas contra e pró governo do Partido dos Trabalhadores (PT). A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com outra ação pedindo a abertura de impeachment da presidente.
Esse foi o segundo o pedido, pois um processo já teve o rito definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e já está em andamento na Câmara dos Deputados. O clima é de insegurança e instabilidade na Capital Federal.
O prefeito de Pará de Minas e presidente da Associação Mineira de Municípios, (AMM) Antônio Júlio de Faria, é um dos delegados com direito a voto que representarão o Estado de Minas Gerais na reunião do PMDB.
Ele afirma que o partido está muito dividido e a reunião promete ser muito tensa. O peemedebista ressalta que este será um momento marcante na história política do país e por isso gera muita expectativa:
Antônio Júlio de Faria
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Antônio Júlio de Faria disse que a crise política chegou ao ponto de perder todo o rumo. Segundo ele, o PMDB deverá discutir o melhor caminho para o país, caso contrário haverá um colapso total da nação:
Antônio Júlio de Faria
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Um dos fatores que vem irritando Antônio Júlio de Faria é a atitude da presidente Dilma Rousseff, que ameaçou retirar os cargos ocupados pelo PMDB no governo, caso a sigla deixe a base aliada:
Antônio Júlio de Faria
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Caso o PMDB deixe o governo, o governo federal vai oferecer quase 500 cargos para outros partidos como PP, PR e PSD. O restante dos aliados terá a promessa de mais atuação, caso Dilma Rousseff não seja afastada pelo impeachment.
Durante reunião para afinar o discurso, nesta segunda (28), em Belo Horizonte, a executiva estadual do PMDB de Minas Gerais decidiu abandonar o governo federal.
Na executiva estadual 13 membros tinham direito a voto. Deste total, 12 votaram pela saída do governo federal e houve uma abstenção.
Mas o PMDB continua mantendo sua aliança com o PT em Minas Gerais, tendo o vice-governador Antônio Andrade, presidente do PMDB no estado, e ainda ocupa quatro secretarias no governo do petista Fernando Pimentel.
O diretório nacional do PMDB decidirá nesta terça-feira (29) a saída do governo federal.
A clima em Brasília está tenso. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva viajou para a capital federal para conversar com integrantes do PMDB. O senador Humberto Costa falou na tribuna do Senado em golpe. Acrescentou que o PT não cairá sozinho e que Michel Temer será o próximo.
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