Data marca a luta pela saúde da mulher e redução da mortalidade materna
O Ministério da Saúde declarou que o dia 28 de maio é o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna. O objetivo é que ações sejam realizadas para melhorar os serviços de atenção ao pré-natal e ao parto, capacitando também os profissionais, debatendo sobre direitos das mulheres, e consequentemente evitando suas mortes.
Especialistas garantem que o acesso ao sistema de saúde por mães e gestantes melhorou ao longo dos anos, mas mesmo assim ainda é preciso investir, especialmente em mais conscientização e atendimento.
Pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 830 mulheres morrem todos os dias por causas evitáveis à gestação e ao parto no mundo, e 99% destas mortes ocorrem em países ainda em desenvolvimento.
A ginecologista, mastologista e obstetra Caroline Santos Mendonça explica que o Brasil conseguiu diminuir o número de morte materna em relação a anos anteriores, mas ainda há muito o que fazer e uma meta a ser cumprida:
Caroline Santos Mendonça
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Quando a mulher descobre a gravidez, ela já pode tomar vários cuidados para evitar a mortalidade. São vários exames a serem realizados e remédios que auxiliam a saúde da gestante e consequentemente do bebê:
Caroline Santos Mendonça
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Entre as adolescentes então, a situação é de ainda maior cuidado e atenção. Nos últimos anos aumentou consideravelmente o número de meninas grávidas e elas estão no grupo de risco:
Caroline Santos Mendonça
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O Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) possui um comitê de mortalidade materna. No pior caso, quando há a morte da mãe ou do bebê, os profissionais analisam quais foram os fatores que resultaram na mortalidade.
Nesta quinta-feira, 28 de maio, é comemorado também o Dia da Luta pela Saúde da Mulher. A data é uma forma de conscientizar as mulheres das principais doenças que as matam e a importância de fazer os exames preventivos:
Caroline Santos Mendonça
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Além de procurar o profissional que cuida da saúde da mulher e manter uma alimentação saudável, é importante que todas cuidem também da mente. Isso tudo aliado favorece a qualidade de vida:
Caroline Santos Mendonça
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Como disse a ginecologista, a maioria das mortes é evitável, pois as soluções são conhecidas por todos e acessíveis através do Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, assim que a mulher descobre a gestação, é importante ir até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de casa e já iniciar o pré-natal, cuidando assim da vida dela e do bebê.
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