Motoristas de vans escolares participam de manifestação contra pressão dos bancos e financeiras

A suspensão de aulas e eventos deixou a classe de motoristas sem trabalho há pouco mais de um mês. Em março eles ainda receberam logo no início do mês o pagamento dos serviços prestados, porém em abril, muitos contaram com a ajuda de pais de estudantes que também estão sofrendo financeiramente.

Sem receita, fica difícil pra estes profissionais quitarem dívidas como o financiamento das vans, veículo utilizado para o trabalho. Como autônomos, eles têm direito ao auxílio emergencial do governo federal, porém a situação de muitos ainda está em análise pela Caixa Econômica Federal.

Para mostrar que a situação está complicada pois os bancos tem pressionado para quitarem o financiamento mas eles continuam sem renda, motoristas de vans escolares e de turismo se reuniram na manhã de sábado (25) em frente ao Parque de Exposições Francisco Olivé Diniz, no bairro João Paulo II.

Lá eles rezaram, pediram por proteção e como forma de manifestação saíram pelas ruas de Pará de Minas. Sem buzinas, as faixas pregadas nas vans mostraram a indignação dos motoristas que estão sendo pressionados pelas instituições bancárias e financeiras mesmo durante a pandemia.

Rodrigo é motorista e também participou da manifestação. Ele deixa claro que os profissionais sabem do momento difícil vivido por todas as famílias brasileiras mas espera que o pai, mãe ou responsável que não tiver perdido o trabalho ou reduzido o salário, continue pagando os motoristas:

Rodrigo
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Cita ainda que algumas financeiras jogaram algumas parcelas para os próximos meses, mas em compensação eles terão que pagar juros altos:

Rodrigo
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O motorista teme que alguns profissionais até vendam os veículos pois não terão como pagar o financiamento:

Rodrigo
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Os motoristas contratados pela Prefeitura, que buscam os estudantes na zona rural, farão um documento nos próximos dias pedindo que o Município pague ao menos 30% do valor pago pelo quilômetro rodado, quando eles prestam o serviço normalmente.