Violência na área rural e falta de incentivos transformaram 2018 em ano difícil para o agronegócio
O ano de 2018 também não foi fácil para os empresários que trabalham no agronegócio. Os desafios para produzir foram gigantescos e os governos federal e estadual continuaram não dando nenhum incentivo.
As propriedades rurais ainda são alvo de ladrões e assaltantes fortemente armados. A violência é assustadora e muitas pessoas voltaram a morar nas cidades temendo pelas próprias vidas.
Os custos aumentam e os lucros não acompanharam os índices. Essa defasagem desestimula o homem do campo a continuar produzindo alimentos que chegam as mesas de milhões de consumidores todos os dias.
Além disso, os órgãos que fiscalizam as questões relacionadas ao meio ambiente também dificultam a situação ainda mais. Os processos de licenciamento são demorados e as decisões atrasam os investimentos.
A fiscalização também atua com rigor e gera multas altas para os produtores que já não suportam mais tantos custos. Recentemente foi promovida uma assembleia com produtores de leite na cidade de Ouro Preto.
O paraminense Milton Henriques Guimarães esteve presente ao evento e revela que a primeira cooperativa de leite do Brasil foi fundada na cidade. Vários deputados participaram e ouviram cobranças dos produtores de leite:
Milton Henriques Guimarães
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A expectativa é de que o novo governo aumente a segurança nas fazendas e sítios. Outra preocupação é com a falta de renovação no meio rural, pois os jovens não estão interessados em produzir alimentos:
Milton Henriques Guimarães
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O agronegócio é um dos segmentos responsáveis pela maior parte da economia do país. O Brasil é um grande produtor de milho, soja, café, entre outros. Na região de Pará de Minas é forte a produção de aves, gado e suínos.
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