Movimentos sindicais estão de olho no governo federal que quer mudar regras da Previdência
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o presidente interino da República, Michel Temer, solicitou estudos profundos sobre a reforma da Previdência Social que inclua todas as categorias, inclusive militares.
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Atualmente os trabalhadores do setor privado e os servidores públicos são regidos por normas diferentes. Há ainda leis específicas para trabalhadores rurais e militares, por exemplo.
A criação de um regime único representaria uma mudança profunda na legislação brasileira e poderia gerar muitas controvérsias no Congresso Nacional. O início dos estudos é sinal do que poderá vir pela frente.
O governo quer um teto de gastos públicos para conter o rombo nas contas. As centrais sindicais já estão preocupadas com as alterações que serão adotadas no regime previdenciário do Brasil.
Vicente Geraldo Rabelo Moreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pará de Minas, afirma que a Previdência Social está falindo devido à má gestão e a conta poderá ser repassada para o homem do campo:
Vicente Geraldo Rabelo Moreira
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O sindicalista informou que a reforma foi adiada para o final deste ano e todas as entidades de classe estão atentas a qualquer mudança. Caso nenhuma manifestação seja feita os trabalhadores poderão ser prejudicados:
Vicente Geraldo Rabelo Moreira
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Ele informa que a partir de agora a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) estará divulgando os nomes dos parlamentares que votarem as matérias no Congresso Nacional:
Vicente Geraldo Rabelo Moreira
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Caso nenhuma medida drástica seja tomada em um curto espaço de tempo, os especialistas alertam que em breve o rombo da Previdência Social não caberá dentro do Orçamento Geral da União (OGU).
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