GRNEWS TV: Negativas da Cemig em aprovar projetos fotovoltaicos em Pará de Minas prejudica empresas e a geração de energia limpa
Conforme veiculado pelo GRNEWS TV, a cidadã Eduarda Barbosa Neri utilizou a tribuna livre na Câmara Municipal, e disse que a Cemig Sim está praticando concorrência desleal a empreendimentos do setor de energia solar fotovoltaica.
A queixa que compromete o serviço de instalação, o emprego dos prestadores e a utilização do servidor, tem ganhado repercussão no estado e o investimento na fonte de energia renovável que utiliza a radiação solar para gerar eletricidade, tem perdido força diante do processo dificultoso e conturbado.
Ela disse ainda que a as negativas da Cemig em aprovar os projetos das empresas que atuam no setor coloca em risco cerca de 150 empregos diretos em Pará de Minas, e também prejudica os consumidores que precisam da ligação de suas usinas de microgeração de energia fotovoltaica, mas não conseguem devido a reprovação da Cemig aos seus projetos. A Subseção da Ordem dos Advogados (OAB) em Pará de Minas está saindo defesa dos consumidores que denunciam ter seus direitos cerceados pelas negativas da Cemig aos clientes de Pará de Minas.
Veja na reportagem GRNEWS TV:
Veja abaixo a íntegra da nota de esclarecimento enviada pela Cemig ao GRNEWS TV:
“A obrigatoriedade da identificação da inversão de fluxo de potência está definida no artigo 73 da Resolução Normativa Aneel n° 1.000 por meio da REN n° 1.059/2023 (07/02/2023). Mesmo assim, quando é identificada a inversão de fluxo no posto de transformação da distribuidora ou no disjuntor do alimentador após a análise, a distribuidora deve realizar estudos para identificar as opções viáveis que eliminem tal inversão, conforme determina a legislação.
A eventual decisão pela continuidade do processo de conexão, atendendo as opções avaliadas pela distribuidora, compete exclusivamente ao consumidor. Portanto, a Cemig não reprova, indefere ou nega solicitações de orçamento de conexão por fluxo reverso ou inversão de fluxo.
É importante esclarecer que, desde o final do ano passado, a Cemig vem adotando novos parâmetros de análise técnica para avaliação de conexões de microgeração distribuída para os clientes de baixa tensão (Grupo B). Os novos critérios possibilitam a ampliação de conexões de microgeração, desde que não haja risco para os demais consumidores e para o sistema elétrico.
Adicionalmente, a Cemig divulgou normas para que os consumidores possam apresentar projetos de geração para operação em paralelismo permanente ou “grid zero”. Como essa solução técnica não injeta energia na rede da distribuidora, não há necessidade de realização dos estudos mencionados no artigo 73 da Resolução Normativa Aneel nº 1.000/2021 (parágrafo 1).”
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