Nova diretriz sobre obesidade foca em risco cardiovascular
Uma nova diretriz brasileira para o manejo da obesidade e prevenção de doenças cardiovasculares foi publicada por diversas associações de saúde. O documento estabelece que todos os adultos com sobrepeso ou obesidade devem ter sua saúde cardiovascular avaliada e categorizada. A medida tem como objetivo identificar precocemente os riscos de infarto, AVC e insuficiência cardíaca.
Classificação de risco
A diretriz categoriza o risco cardiovascular em três níveis: baixo, moderado e alto. Pessoas com risco baixo geralmente têm menos de 30 anos e IMC abaixo de 40, sem fatores de risco, ou um escore de risco Prevent inferior a 5%. Já o risco moderado abrange pacientes com sobrepeso ou obesidade que apresentam um ou mais fatores de risco. O risco alto é definido para quem já tem doenças cardiovasculares ou risco calculado superior a 20%, além de pessoas com diabetes tipo 2 de longa data ou doença renal crônica.
Papel das “canetas emagrecedoras”
O documento também aborda a importância dos medicamentos liraglutida e semaglutida, popularmente conhecidos como “canetas emagrecedoras”. A diretriz recomenda o uso da liraglutida para pacientes com sobrepeso ou obesidade e risco cardiovascular moderado ou alto, visando tanto a perda de peso quanto a redução do risco cardiovascular. A semaglutida também é recomendada para pessoas com IMC acima de 27 e doença cardiovascular estabelecida, com o objetivo de reduzir o risco de mortes e infartos. O documento ainda ressalta a importância da perda de peso para melhorar a qualidade de vida de pacientes com obesidade e apneia do sono ou insuficiência cardíaca. Com informações da Agência Brasil

