MPMG questiona flexibilização do isolamento social em Pará de Minas; prefeito prefere não se manifestar

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por meio da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Pará de Minas enviou no dia 22 de abril ao prefeito Elias Diniz (PSD) um ofício requisitando que o chefe do executivo municipal envie ao promotor Charles Daniel França Salomão os motivos que levaram a administração flexibilizar as regras relativas ao isolamento social em Pará de Minas.

O documento informa ainda que a Promotoria deseja fiscalizar o “implemento de políticas públicas para adoção de medidas preventivas e temporárias de prevenção ao contágio pela COVID-19, adotadas pelo município, bem como a apresentação de plano de contingência para atendimento aos usuários do SUS com suspeição de infecção por coronavírus”.

A requisição do MPMG surgiu após Pará de Minas reabrir parte do comércio na quarta-feira (22). Após solicitações de comerciantes, o prefeito decidiu autorizar a abertura das lojas, desde que tomassem várias precauções. O uso de máscaras passa a ser obrigatório dentro das empresas.

Logo no primeiro dia de reabertura o Portal GRNEWS acompanhou a movimentação na principal rua de Pará de Minas. A Benedito Valadares tinha quantidade expressiva de pessoas e a maioria utilizando máscaras. As lojas também tomaram cuidados, como fornecer aos funcionários o equipamento, além de álcool em gel nas portas.

Mas o secretário Municipal de Saúde Wagner Magesty já alertou toda a população. Caso os números de pacientes com suspeitas de COVID-19 aumentem, o comércio pode ser fechado novamente.

Quanto à solicitação do Ministério Público, o processo corre em sigilo. Não é possível saber se houve denúncias ou o que motivou o pedido. Há apenas uma nova informação que a Promotoria decidiu fazer o ofício no dia 16 de março.

Procurado, o prefeito preferiu não se posicionar a respeito da requisição do promotor Charles Daniel França Salomão. O Portal GRNEWS entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura que informou que Elias Diniz não falará a respeito.

O prefeito teria prazo de 48 horas para enviar os motivos por e-mail ou protocolizar o documento na promotoria.

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