Vereador visualiza perigo em potencial no morro do Cristo Redentor em Pará de Minas

Um dos principais pontos turísticos de Pará de Minas é o mirante do Cristo Redentor, localizado no alto da Serra de Santa Cruz, na Vila Raquel. Tombado pelo patrimônio histórico, foi inaugurado em 1963 e é símbolo de fé e também cultura para o município.

O coração do Cristo tem uma história interessante. Foi feito a partir de talheres e outros utensílios de alumínio doados pela população na época de sua construção. Por isso representa todos os paraminenses no coração do monumento.

Foi construído no mais alto morro da cidade, o que torna o Cristo Redentor um mirante. De lá é possível contemplar toda Pará de Minas.

Com o crescimento do município vários bairros foram sendo construídos ao redor. Há casas inclusive encostadas no morro o que há alguns anos gerou preocupação.

Em 2010 a população ficou apreensiva com medo de deslizamento de pedras do morro. A Polícia Militar de Meio Ambiente foi até o local junto ao Corpo de Bombeiros e engenheiros da prefeitura e fizeram um laudo.

Realmente havia o risco de algumas pedras se soltarem. Os registros foram enviados na época ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Em 2016, uma destas pedras que gerava riscos foi retirada.

Agora, em 2019, o assunto voltou à tona na Câmara Municipal de Pará de Minas. O vereador Ênio Talma Ferreira de Rezende (PSDB) visualiza perigo em potencial e alerta o poder público do perigo de deslizamento de terra e pedras no morro do Cristo Redentor:


Ênio Talma Ferreira de Rezende
eniocristo1

Atualmente não há nenhum estudo no local para averiguar as denúncias do vereador.

Na administração anterior, o secretário de Meio Ambiente e Agronegócio na época, Ramon Diniz, solicitou um estudo para saber se realmente havia o risco de deslizamentos no local.

A D-GEO Geologia e Ambiental fez o relatório de risco geológico e geotécnico e apresentou no dia 15 de agosto de 2011.

O estudo mostrou que os matacões, as rochas que estão no morro, não são naturais. Foram transportadas provavelmente na época da construção do cristo. Houve ainda um alerta para a vulnerabilidade destas rochas, pois o solo não apresenta resistência.

Na análise apresentada, os técnicos falaram também sobre a ausência de vegetação alta no local, o que junto às queimadas, aumenta a erosão do solo.

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