Corpo de Bombeiros fecha o cerco contra a venda e o uso de serpentinas metalizadas durante o carnaval
No dia 27 de fevereiro de 2011 o município de Bandeira do Sul, na região Sul de Minas Gerais, foi palco de uma tragédia durante um pré-carnaval. O acidente foi provocado pelo uso de serpentina metalizada.
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O artefato atingiu a rede elétrica e provocou um curto circuito. Os cabos energizados se romperam e 12 pessoas que estavam na rua e uma que estava em cima de um trio elétrico morreram na hora.
De acordo com a companhia de energia elétrica, a serpentina metalizada teria atingido um cabo de média tensão, de cerca de sete mil volts. Dezesseis pessoas morreram eletrocutadas e outras 55 ficaram feridas.
Desde então foi promulgada uma lei estadual proibindo a venda e o uso de serpentinas metalizadas. O objetivo da restrição é evitar outros sinistros durante a festa do Rei Momo. Depois disso, o Corpo de Bombeiros já apreendeu serpentina metalizada em loja no Centro de Pará de Minas.
De acordo com o capitão Adelmo Francisco de Oliveira, comandante da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros sediada em Pará de Minas, esse tipo de material é um ótimo condutor de energia elétrica e por isso pode provocar um curto circuito quando entra em contato com a rede:
Capitão Adelmo Francisco de Oliveira
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Mesmo não sendo promovido o carnaval de rua na cidade, o Corpo de Bombeiros continuará fiscalizando as lojas para evitar que as serpentinas ou os papéis metalizados sejam comercializados e gerem acidentes graves:
Capitão Adelmo Francisco de Oliveira
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Caso alguém veja um estabelecimento comercial vendendo esse tipo de material, as denúncias podem ser feitas ao Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar através dos telefones 193 e 190.
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