Leishmaniose Visceral Canina avança em Pará de Minas e poderá ser endêmica, afirma especialista


A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença provocada pelo protozoário Leishmania Donovani Chagasi. Quando acomete os cães, ela pode ser classificada em cutânea (pele) e visceral (órgãos abdominais).

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A infecção é transmitida por meio da picada do mosquito Lutzomyia Longipalpis, conhecido no Brasil como Mosquito Palha. O inseto contaminado com o parasita, prolifera a doença em cães e seres humanos.

Em cães ela se estende pelo corpo e para a maioria dos órgãos. Os principais sistemas de órgãos afetados são a pele, os rins, o baço, o fígado, os olhos e as articulações. Na maioria dos casos de animais os problemas não são sentidos.

O diagnóstico é feito através de uma análise do quadro clínico apresentado pelo animal, junto com exames laboratoriais. Esse trabalho só pode ser realizado efetivamente por um médico veterinário.

De acordo com Idael Christiano de Almeida Santa Rosa, médico-veterinário especializado em Leishmaniose Canina, a doença vem ganhando proporções preocupantes em todo o país devido à falta de estrutura para os exames:

Idael Christiano de Almeida Santa Rosa
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Ele revela que grande parte dos cães atendidos no Centro de Controle Zoonoses (CCZ) de Pará de Minas vem registrando muitos casos com resultado positivo para Leishmaniose Visceral Canina. Diante disso, a necessidade da adotar medidas mais efetivas no município:

Idael Christiano de Almeida Santa Rosa
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Entre os sintomas mais comuns estão o emagrecimento e o surgimento feridas na pele. O pior é que os animais não apresentam sintomas visíveis e podem se transformar em fonte de proliferação da doença:

Idael Christiano de Almeida Santa Rosa
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A Leishmaniose é uma zoonose e os microrganismos que residem nas lesões dos cães podem infectar os seres humanos. Algumas medidas importantes é manter quintais sem a presença de matéria orgânica como folhas e esterco, pois o mosquito palha se desenvolve nesses ambientes.

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