Economista prevê aumentos da divida pública, juros e inflação, sem reformas Trabalhista e da Previdência


A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal rejeitou na terça-feira, 20 de junho, o relatório da reforma trabalhista elaborado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

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Foram registrados 10 votos contrários e 9 favoráveis. A proposta seguia o mesmo texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Por outro lado os senadores da comissão aprovaram um texto alternativo do senador Paulo Paim (PT-RS).

O parlamentar recomendou a rejeição integral da reforma das leis do trabalho. Isso representou uma derrota para o presidente Michel Temer (PMDB-SP). O governo já ressaltou que a reforma trabalhista é essencial para a recuperação da economia.

A reprovação do texto por parte da CAS provocou reações negativas no mercado financeiro. A bolsa de valores caiu e o preço do dólar subiu. De acordo com o economista Eduardo de Almeida Leite, isso é comum porque os investidores aguardam uma definição do Congresso Nacional:


Eduardo de Almeida Leite
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O especialista ressalta que a reforma da Previdência é a mais importante para a retomada dos investimentos e da retomada do crescimento. No entanto, a proposta pode estar fadada ao fracasso por causa da crise política:

Eduardo de Almeida Leite
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Enquanto sindicalistas e trabalhadores protestam se mostram contrários as reformas Trabalhista e da Previdência, a avaliação do economista é completamente oposta. Para ele, caso as reformas Trabalhista e da Previdência não sejam aprovadas por deputados federais e senadores, o país terá sérios problemas com o aumento na dívida pública no futuro próximo. Isso resultará em aumento de juros e na inflação:

Eduardo de Almeida Leite
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Mesmo com a rejeição do texto na Comissão de Assuntos Sociais, a reforma Trabalhista ainda passará pelas análises da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e também do plenário do Senado Federal. A proposta ainda pode ser aprovada.

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