Morador de rua volta a pedir esmolas na Ponte Grande após período de internação compulsória


No dia 30 de outubro foi realizada uma reunião entre representantes de entidades e do poder público municipal na sede da Associação Empresarial de Pará de Minas (ASCIPAM), localizada no Centro.

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Os participantes discutiram medidas para ajudar um morador de rua que estava pedindo esmolas nos estabelecimentos comerciais na avenida Presidente Vargas, próximo a Ponte Grande.

O rapaz estava entrando nas lojas e lanchonetes para pedir dinheiro e com isso os clientes se sentiam intimidados. Muitos deixavam o local com medo por causa da abordagem do andarilho.

Foi verificada a necessidade de internação do pedinte, pois a própria família dele manifestou preocupação através das redes sociais. Todos pediram ajuda para que o homem fosse internado e passasse por um tratamento.

Após a reunião foi decidida a internação compulsória do indivíduo. Ele foi encaminhado ao hospital Galba Veloso depois que um policial militar acionou uma assistente social, que procurou um médico psiquiatra.

A internação foi por um período de apenas 45 dias e agora o cidadão está de volta às ruas novamente. José Misael de Almeida, presidente da ASCIPAM, disse que já teve informações sobre o pedinte.

Ele espera que o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Vilson Antônio dos Santos, tome as providências cabíveis para ajudar o morador de rua que está mais agitado e caminhando pelas ruas correndo o risco de ser atropelado, pois a todo momento ele entra na frente dos veículos:


José Misael de Almeida
moradorderuamisael

A reportagem do Portal GRNEWS conversou (por telefone) com o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Vilson Antônio dos Santos. Ele contou que na área de assistência social tudo já foi feito para ajudar o morador de rua. Entretanto, o cidadão se nega a ser ajudado.

Por último, ele foi encaminhado para tratamento no CAPS AD. Mas quando ele passa consulta e recebe a receita com medicamentos indicados para o tratamento, ele rasga a receita, se recusando a tomar os remédios. Também afirma categoricamente que quer ficar na rua. Dessa forma, fica difícil ajudá-lo.

O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) realiza um excelente trabalho em Pará de Minas. Porém, neste caso o pedinte precisa ser internado e submetido a um tratamento psiquiátrico.

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